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Executivo. Vira e mexe, o presidente da República, governadores e prefeitos são avaliados pelos institutos, ao longo do exercício de seus mandatos, e os resultados ganham espaços generosos no noticiário. Um gestor mal avaliado e seus aliados geralmente desqualificam o resultado e o instituto responsável pela pesquisa. Isto para consumo externo, nos bastidores esses números servem de referência para correções de rumo e a busca de estratégias para melhorar a imagem do governo.

O curioso é que pesquisas que têm como foco os demais poderes não têm a mesma repercussão. Na última quinta-feira, 23, por exemplo, o DataFolha divulgou pesquisa na qual 44% dos brasileiros consideraram o desempenho do Congresso como ruim ou péssimo. Já 40% dos entrevistados disseram achar que o trabalho dos deputados federais e dos senadores é regular. E só 13% consideraram o desempenho como bom ou ótimo. Outros 3% não souberam responder. Os números mostram, portanto, que a imagem do Legislativo está tão arranhada quanto a do presidente da República. Mas, no caso do Legislativo, a reprovação pesa mais porque cola na figura do governante.
Cabe então ao eleitor personalizar esse julgamento, a partir da análise do desempenho daquele em quem votou.

O brasileiro deve aprender a olhar para o Legislativo com o olhar atento que ele merece. Afinal, não há nenhum parlamentar eleito por obra e graça do Divino Espírito Santo: todos foram colocados lá pelo voto popular. E a escolha de um bom deputado ou vereador é tão importante quanto a de um presidente, governador ou prefeito. A prática tem demonstrado que um poder depende do outro para governar, responsabilidades divididas. Então, preste atenção em quem você vota, para não ficar reclamando depois.

Renda mínima
A Comissão de Constituição e Justiça do Senado debateu, na última quinta, um plano com metas para redução da pobreza com garantia de renda mínima para a população. O projeto de Lei de Responsabilidade Social (PL 5343/2020), apresentado pelo senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), prevê, dentre outros itens, uma poupança para estudantes de baixa renda. Tasso ressaltou que na inflação quem mais sofre são os pobres e que os objetivos do programa deverão ser atingidos respeitando a capacidade fiscal do Estado.

Vacinados
Pré-candidato da oposição ao governo do Estado, Capitão Wagner (Pros) tem procurado projetar a imagem da esposa Dayany Bittencourt, a quem pretende transferir seu capital político na eleição para a Câmara Federal, em 2022. Última quinta, o casal foi visto de mãos dadas no shopping Riomar Kennedy, em Fortaleza, onde tomaram a segunda dose (D2) da vacina contra a covid.

Apoio às microempresas
O vereador Pedro França (Cidadania) propôs na Câmara a criação do Código de Defesa do Empreendedor e a Patrulha de Apoio para favorecer microempreendedores individuais, microempresas e empresas de pequeno porte. o objetivo é assegurar um ambiente de negócios mais favorável e evitar as interferências indevidas ou desnecessárias do Poder Público.

Câmara dos Deputados é o foco
Eunício Oliveira foi reconduzido para mais um mandato na presidência do MDB cearense. Nenhuma novidade, o ex-senador está no comando desde o fim da era Juraci Magalhães. Ele tem viajado por todo o estado, conversado com lideranças, montando a estratégia para 2022. Desafeto dos Ferreira Gomes mas aliado de Camilo Santana, Eunício quer aliar o MDB cearense à candidatura presidencial de Lula, que quem é amigo. No plano pessoal, deverá tentar o retorno à Câmara Federal, de preferência com uma grande votação para puxar mais algum correligionário. Na última vez que disputou eleição de deputado, teve mais de 300 mil votos.

“Não cabe ao Ministério Público atacar passionalmente indivíduos, instituições, empresas ou agentes políticos. O enfrentamento à corrupção requer investigação e metodologia científica pois sua finalidade não é destruir reputações, empresas nem carreiras, mas proteger bens jurídicos”

AUGUSTO ARAS, procurador-geral da República, reconduzido ao cargo para mais um mandato após
ser aprovado em sabatina no Senado