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Os brasileiros do bem querem paz a harmonia

Sou do tempo em que o Dia da Pátria era uma festa, sobretudo para a criançada, que vibrava com o desfile de tanques de guerra, pelotão da cavalaria, das motocicletas, e os rasantes dos caças da Força Aérea. Aliás, no meu tempo de estudante ganhava um ponto em História quem se dispunha a marchar no desfile das escolas. O fim da ditadura, os movimentos populares, fortaleceram o apreço ao verde-amarelo como símbolo de uma nação unida pelos valores democráticos. Isso tudo, infelizmente, se perdeu nos últimos tempos.

Desde 2013, o brasileiro vive em um processo crescente de animosidade. O ódio e a intolerância passaram a ditar as regras. As divergências ideológicas desfizeram amizades e segregaram famílias, não respeitaram nem a Sagrada Eucaristia – passamos a ter Missa com presença da PM para conter os ânimos alterados. É nesse clima que chegamos ao 7 de Setembro.

Por conta da pandemia, mais uma vez não haverá a tradicional parada militar. Em compensação, teremos militantes nas ruas. De um lado os apoiadores do governo Bolsonaro, com uma pauta confusa que mistura defesa da democracia com atos contra o Estado Democrático de Direito. Do outro, oposicionistas que querem o impeachment do presidente. Queira Deus que o clima carregado, beligerante, não ganhe tons de confronto violento. A maioria do povo brasileiro é de paz e só quer tranquilidade para tocar a vida. Chega de extremismo, de polarização. O Brasil é de todos.

Espetáculo surreal
O que deveria ser uma festa do futebol, Brasil e Argentina, suspenso com apenas 5 minutos jogados no último domingo (5), em São Paulo, virou um espetáculo surreal. Mais uma vez ficou claro que os dirigentes do futebol se acham acima de tudo e de todos. Quatro jogadores argentinos deram informações falsas no formulário sanitário obrigatório para quem ingressa no País, o que por si só já demonstra conhecimento de que estavam inaptos. Alertados pela Anvisa, dirigentes da Argentina deram de ombros e escalaram os jogadores. Achavam que ia ficar por isso mesmo. A Anvisa provou que não. E agora a Fifa que se vire para resolver o imbróglio.

Não tem santo
Os argentinos alegam que insistiram em escalar os jogadores porque estavam respaldadas por um suposto acordo entre as duas seleções a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol). Pela reação das duas entidades, parece ser verdade. Em nota oficial, a CBF chegou a recriminar a Anvisa por cumprir com sua obrigação, mesmo tendo ciência dos esforços da Agência de tentar fazer cumprir a legislação desde a véspera da partida. Pegou mal, mas não surpreende. Basta ver a atual situação da entidade, com ex-presidentes banidos do futebol por corrupção e outro respondendo denúncia de assédio moral e sexual contra uma funcionária.

Bate-papo virtual
Provável candidato do PDT à sucessão de Camilo Santana, Roberto Cláudio tem cumprido intensa agenda política, especialmente do interior. RC é o mais bem avaliado entre os nomes pedetistas, nas pesquisas, mas como disse recentemente o senador Cid Gomes, precisa construir sua candidatura. Além do corpo a corpo com aliados, o ex-prefeito tem procurado expor suas ideias em artigos em veículos de imprensa e participar de debates. Amanhã (8), RC será sabatinado pelos jornalistas Maria José Braga (presidente da Fenaj), Florestan Fernandes e Fábio Pannunzio. O encontro será às 19hs, nas redes sociais do pré-candidato.

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