Sem categoria

Oposição se articula para ações pró-impeachment

Na Câmara Federal, com a presença do presidente Nacional do PDT, Carlos Lupi, o deputado federal André Figueiredo participou junto aos presidentes dos partidos da oposição de centro e de lideranças sindicais, de uma discussão sobre mobilizações conjuntas em resposta às ameaças antidemocráticas de Bolsonaro do último dia 7 de setembro. A ideia principal da mobilização é buscar a unidade, em defesa da democracia, da Constituição Federal e do Brasil em mobilizações nacionais no próximo dia 2 de outubro e 15 de novembro.

Estiveram presentes os presidentes Carlos Siqueira (PSB), Luciana Santos (PCdoB), Gleisi Hoffmann (PT), Juliano Medeiros (PSOL), Paulinho da Força (Solidariedade), José Luiz Penna (PV), Roberto Freire (Cidadania) e, representando a presidência da Rede, Wesley Diógenes (Porta-Voz Nacional). Juntos, os nove partidos formaram um comitê pró-impeachment e agora vão articular a adesão de membros de outras siglas de centro e centro-direita, como PSD, PSDB, MDB e DEM, além de movimentos sociais e artistas.

Do Ceará para o mundo
Setembro teve início com uma grande notícia no setor energético, com o anúncio de que a EDP Pecém irá iniciar a produção de hidrogênio verde em 2022. O lançamento da planta foi destaque no Brasil e no exterior, repercutindo inclusive no Porto de Roterdã, que dedicou um espaço em seu site para ressaltar o investimento da multinacional em parceria com o Governo do Ceará. A planta de hidrogênio verde será pioneira no Brasil e terá capacidade de produzir 250 Nm3/h do gás, gerando um combustível limpo e com garantia de origem renovável. Ao todo, a EDP irá investir aproximadamente R$ 42 milhões na usina.

Mudança…
Uma ideia do senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator da CPI da Covid, pode provocar mudanças na septuagenária lei do impeachment, que passou a vigorar em 1950. Pelo texto em vigor, a apreciação de processos de impedimento do presidente da República depende da vontade absoluta do presidente da Câmara dos Deputados. Neste momento, por exemplo, há mais de 100 pedidos de impeachment contra Jair Bolsonaro protocolados na Câmara dormindo na gaveta do presidente Arthur Lira (PP-AL). Só ele pode decidir se abre ou arquiva o processo.

…Na lei
O relatório final da CPI, por mais que venha a ter provas robustas de ilícitos do presidente ou de membros de sua equipe de governo, pode ter o mesmo destino, jogando no mato meses de trabalho e investigações. A solução seria a mudança da lei. Uma das propostas é de advogados do grupo Prerrogativas, que defendem que a decisão deixe de ser exclusiva do presidente e passe a ser de um colegiado de deputados. Nesta sexta-feira, 17, eles serão ouvidos pelo relator da CPI, e a proposta pode ser incluída como uma recomendação no relatório final de Calheiros.

Deixe uma resposta

Compartilhe

VEJA OUTRAS NOTÍCIAS