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CPI da Covid deve voltar ainda mais barulhenta

Depois de duas semanas de folga, terça-feira (3) estarão de volta as sessões da CPI da Covid, no Senado. E a arenga promete continuar grande entre governistas e oposicionistas. Durante o recesso, técnicos da CPI se debruçaram sobre os quase 2 terabytes (2 mil gigabytes) de documentos já foram recebidos. O resultado dessa análise vai orientar os próximos passos dos trabalhos, provavelmente com quebras de sigilo ou novas convocações, por exemplo.

Em videoconferência, o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM); o vice-presidente, Randolfe Rodrigues (Rede-AP); o relator, Renan Calheiros (MDB-AL); além dos senadores Eduardo Braga (MDB-AM); Eliziane Gama (Cidadania-MA); Simone Tebet (MDB-MS); Otto Alencar (PSD-BA); e Humberto Costa (PT-PE), definiram a agenda desta semana. A prioridade é ouvir personagens centrais nas negociações de compra de vacinas pelo Governo, com foco na atuação da Precisa Medicamentos e da Davati Medical Supply, que atuariam como intermediárias para contratos da Covaxin e da Astrazeneca.

Haverá mudanças na composição da Comissão Parlamentar de Inquérito. O bloco governista ganha o reforço do senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ), confirmado como suplente, o que dá a ele direito de integrar oficialmente o colegiado. Já dá para imaginar o barulho que o filho do presidente Jair Bolsonaro vai fazer, a tirar pelas pequenas mas contundentes participações que vinha tendo, mesmo sem ser membro da CPI. Em uma delas chegou a chamar o relator Renan Calheiros de vagabundo.

A vaga de Flávio foi aberta com a saída do senador Ciro Nogueira (PP-PI), que está indo comandar a Casa Civil, e a consequente efetivação do senador Luis Carlos Heinze (PP-RS), um defensor ferrenho do governo e do chamado tratamento precoce.

Turismo virtual da América Latina
A edição 2021 da WTM Latin America, principal evento de turismo B2B da América Latina, acontecerá, pela primeira vez, em formato 100% virtual, nos próximos dias 10, 11 e 12. Para conectar e engajar os participantes, a organização da feira preparou um calendário de conteúdo com speakers nacionais e internacionais. inscrições no site https://wtm-latinamerica.eventnetworking.com/register.

Chumbo trocado
O STF resolveu não mais dar silêncio como resposta às acusações do presidente Jair Bolsonaro contra a instituição. Bolsonaro há mais de ano repete que a inércia do governo federal no combate à covid se deve ao STF ter-lhe tirado poderes para tal, transferindo-os a prefeitos e governadores para comandar. A campanha “O STF não proibiu o governo federal de agir na pandemia! Uma mentira contada mil vezes não vira verdade!”, veiculada do perfil da Suprema Corte no Twitter, nesta semana, desconstrói frase atribuída ao ministro da Propaganda Nazista de Adolf Hitler, Joseph Goebbels, que dizia que ‘uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade’. O presidente respondeu com mais críticas ao Tribunal.

Volta aos estádios
Pessoal do futebol está de olho na decisão da SMS, que desativou o centro de vacinação da Arena Castelão. A expectativa é de que a mudança tenha ocorrido porque o Governo do Ceará estaria prestes a liberar a volta do público aos estádios. O governador Camilo Santana chegou a falar recentemente que a liberação “está bem pertinho de acontecer”. A volta seria parcial, com os clubes priorizando seus sócios-torcedores.

Homenagem
O infectologista e ex-secretário de saúde do Ceará, Anastácio Queiroz, receberá a Medalha do Mérito Médico, na classe de Comendador. Deferência do presidente Bolsonaro. A homenagem foi comemorada nas redes sociais pela secretária de Gestão do Trabalho do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro. Ambos se alinham ao presidente na defesa do chamado tratamento precoce contra a covid. As razões para a homenagem, no entanto, vão além. O Dr. Anastácio tem vasta produção científica e vários prêmios e títulos, dentre os quais o de Pessoa de Notório Saber no Setor de Estudos de Infectologia pela Universidade Estadual do Ceará (Uece).

“Preciso cuidar na minha saúde mental. Temos que proteger nossas mentes e corpos e não apenas sair fazendo o que o mundo quer que a gente faça!”
Simone Biles, ginasta americana cotada para ser o grande nome das Olimpíadas de Tóquio, ao desistir de disputar a final por equipe da ginástica artística. A decisão de Biles abriu o debate sobre a pressão psicológica que sofrem atletas de alto rendimento

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