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A perspectiva de convivência permanente com o coronavírus impõe a necessidade de vacinação anual em massa para prevenir novos casos de covid. E o Brasil, com mais de 220 milhões de habitantes, não pode permanecer refém de laboratórios estrangeiros. O País tem potencial para ampliar a capacidade de produção de imunizantes até para exportação.

Além do Butantan e da Fiocruz, que já produzem a Coronavac e a AstraZeneca, respectivamente, instituições privadas vão entrar também no jogo. A Eurofarma, por exemplo, acertou parceria com a Pfizer/BioNTech para fabricar 100 milhões de vacinas/ano, que serão aplicadas aqui e em toda a América Latina. O RNA que compõe a vacina continuará sendo produzido nos EUA e importado para o Brasil, como acontece com a Coronavac (China) e a AstraZeneca (Reino Unido).

O ideal, no entanto, é a produção de imunizantes 100% brasileiros, ou seja, com insumos nacionais. A ButanVac, do Instituto Butantan, é a vacina nacional em estágio mais avançado, com vacinação (1ª dose) de voluntários da cidade de Ribeirão Preto (SP) e Guaxupé (MG) na primeira semana de setembro. Por outro lado, o Governo do Ceará e a Fiocruz selaram acordo de cooperação para a produção da vacina cearense 2H120 Defense, desenvolvida pela Universidade Estadual do Ceará (Uece). Uma vacina de baixo custo e de aplicação intranasal. A estimativa da Uece é que a concentração de vírus vacinal por dose em um frasco seja capaz de fornecer 250 doses. Desta forma, cada dose poderá custar centavos de real.

Combate ao fogo
O deputado Audic Mota (PSB) requereu envio de ofício ao governador Camilo Santana, solicitando a doação de kits de combate a incêndios florestais para os órgãos municipais de Proteção Social e Defesa Civil. Pediu, também, a realização de treinamento, pelo Corpo de Bombeiros, junto às associações de agricultores, viabilizando sua atuação como brigadistas, no combate inicial ao fogo. Segundo o parlamentar, isso evitaria a destruição das plantações e de outras fontes de subsistência para o homem do campo no interior do Estado.

Vagas de estágio
O Instituto Euvaldo Lodi (IEL Ceará) recebe até o próximo dia 1º inscrições para seleção de estagiários do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE). As vagas são para estudantes dos cursos de graduação em Direito e Ciências Contábeis, com bolsas de R$ 901,33, auxílio transporte e jornada semanal de 25 horas. Os candidatos devem ter cursado entre 30% e 80% dos créditos do curso com nota média global a partir de 6,0. O processo seletivo terá fase de análise do histórico escolar e uma prova dissertativa, a ser aplicada de maneira remota, pela internet, no dia 10/09. Mais informações no e-mail: estagio-iel@sfiec.org.br.

Menor investimento em 12 anos
O vice-presidente da Comissão de Educação da ALCE, deputado estadual Acrísio Sena (PT), divulgou estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), publicado pelo Estadão, que mostra que o governo Bolsonaro realizou, em 2020, o menor investimento em ciência e tecnologia dos últimos 12 anos. “São dados que nos ajudam a compreender o caos que ocorreu na Plataforma Lattes, o corte de bolsas de pesquisa, o fim de projetos de excelência, a perda de competitividade na economia e a fuga das nossas inteligências para o exterior. Em tempos de pandemia, é a ciência – principalmente no setor público – que testa remédios, vacinas e tratamentos. Minha solidariedade aos valorosos pesquisadores das instituições públicas cearenses (UFC, UFCA, UNILAB, IFCE, UECE, URCA e UVA). É preciso defender a ciência nacional”, criticou.

“Olha o que a pandemia fez comigo! Cheio de álcool, mas álcool só na mão!”

Zeca Pagodinho, em vídeo gravado em Xerém, distrito de Duque de Caxias (RJ), onde cumpre quarentena em isolamento total após ter sido internado com covid-19 no dia 14.
No vídeo, o cantor aparece com um borrifador de álcool na mão. Conhecido apreciador de uma cervejinha gelada, Zeca promete: “Eu vou me vingar quando isso passar!”