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Alta do IGP-M e os juros baixos potencializam o mercado imobiliário

Com os aluguéis atrelados ao índice que mais subiu nos últimos 12 meses, investimento imobiliário se tornou uma excelente opção

Flash Imobiliário
por Ricardo Bezerra
ricardobezerra@ootimista.com.br

A economia nacional está atravessando um momento diferente de tudo o que já se viu antes. O mais notório fator é a forte alta do IGP-M diante dos demais indexadores, em especial, o IPCA, que mede a inflação oficial.
Mas antes de analisarmos os efeitos gerados por este fenômeno no mercado imobiliário, é preciso que conheçamos o conceito de cada um desses índices. O IPCA é calculado pelo IBGE (órgão público) e sua apuração é baseada em nove categorias de produtos e serviços, tendo como meta refletir os hábitos de consumo de 90% das pessoas que vivem em 16 cidades do país, daí o termo “amplo” em sua denominação.
Em síntese, como já frisamos, o índice mede a chamada “inflação oficial”, indicando-se, na média, os preços aumentaram, diminuíram ou permaneceram estáveis de um mês para o outro. Já o IGP-M, calculado pela FGV (instituição privada), é uma das versões do Índice Geral de Preços (IGP) e registra a variação de preços do mercado. Ele engloba desde matérias-primas agrícolas e industriais, commodities, materiais de construção, até bens e serviços finais. Com efeito, a variação cambial está diretamente ligada ao mesmo, sendo um dos grandes motivos de sua fortíssima alta percebida nos últimos 12 meses.
Mas o que tudo isso tem a ver com o setor imobiliário? A resposta é: Tudo! O IGP-M é também conhecido como a inflação do aluguel e serve para reajustamento dos principais contratos de locação, sejam comerciais ou residenciais. Isso significa que a variação dos aluguéis imobiliários subiu, em igual proporção, nos últimos tempos, potencializando o investimento em imóveis. A disparidade entre as duas inflações, a do aluguel e a oficial, nos últimos 12 meses, é gritante.
A primeira, medida pelo IPCA, subiu 3,92% e a segunda (IGP-M) aumentou inacreditáveis 23,79%. E para incrementar, ainda mais, os termos comparativos, ambos os índices superam, em muito, a taxa Selic, que permanece fixa em apenas 2% ao ano. Por tudo isso, o investimento em imóveis se tornou a grande vedete do mercado como um todo. Qualquer aluguel, mesmo negociado inicialmente com uma taxa considerada pequena na faixa de 0,3% a 0,4%, já pode ser considerado satisfatório e bem superior à Selic.
Agora, acrescente-se o potencial de elevação do IGP-M futuro e chegaremos à conclusão de que os imóveis são, de fato e de direito, um investimento praticamente imbatível. Esse é, portanto, o reflexo do “momentum” vivenciado pelo setor imobiliário em nosso país. Um investimento seguro e altamente rentável para as suadas economias das pessoas, superando, na maioria dos casos, as aplicações financeiras tradicionais. O mercado imobiliário continua, firme e forte, como a bola da vez.

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