Opinião

Viquingues e Galalau – Totonho Laprovitera

A Tarcísio Matos.

“A raça humana tem apenas uma arma realmente eficaz: o riso.” (Mark Twain)

Recentemente, tomei conhecimento da pesquisa reveladora de que “cearenses têm influência genética de povos nórdicos”. E que essa origem supera a de portugueses, negros e índios. Assim, quer dizer, a gênese do cearense se deve a povos vikings, que invadiram, exploraram e colonizaram grandes áreas da Europa e das ilhas do Atlântico Norte, do final do século VIII ao XI.

A respeito da imagem popular dos viquingues – como prefiro chamar – ela é tipicamente bem caricatural, pois pacificamente eles também fundaram povoados e praticaram comércio. Mas o mau juízo sobre eles vem mudando é muito ao longo dos tempos. Hoje em dia já se confirma a contribuição viquingues na tecnologia marítima e na construção de cidades.

Pois bem. Mas se a gente pensa que esse negócio de genealogia com estrangeiros é só de lá pra cá, não é não.

O angu é o seguinte. De origem africana e usada no vocabulário nordestino brasileiro, a palavra “galalau” significa pessoa muito alta. Bora pra frente. Certa vez eu li no periódico internacional Taquary News, de Mucunaa City, que estudiosos norte-americanos em ampla pesquisa consorciada com cientistas europeus e asiáticos, tinham acabado de contar que pela formação do quengo e genes rapadurais, “Alexandre, o Grande” havia nascido no nordeste da América do Sul, mais precisamente no estado brasileiro do Ceará. Diziam ainda que ele foi carregado à força daqui, lá para a então longínqua Macedônia, nação de nome inspirado no fortalezense bairro Dias Macedo.

Curiosamente, filho do aguerrido casal Toinha e Zé Varapau, em ensolaradas terras cearenses o espanador da lua “Alexandre, o Grande” era chamado na intimidade alencarina de “Alex Galalau”. E das brincadeiras tradicionais que o estirado menino dava mais valor, tem-se ciência das disputas de campeonatos de chulipa, arraia, bila, triângulo e baladeira, utilizando mamonas verdes como projéteis para guerrear. Não se tem notícia se ele batia ou não uma bolinha em algum racha de futebol daquele tempo.

Na Macedônia, ele botou foi pra descatitar! Em dez anos, abriu porteiras e estendeu as fronteiras daquele apoucado reino até a casa das primas da Índia. O cão de danado, Alex é considerado o maior líder militar da Antiguidade.

Mas voltando ao Ceará, cá pra nós, estaria aclarada a velha história de que viquingues há muito habitam um certo bairro da cidade de Fortaleza?

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