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Setor produtivo já vislumbra medidas de flexibilização

O plano já existe e está sofrendo alguns ajustes para, enfim, ser apresentado nesta segunda ou terça-feira. Ainda há muitas incertezas, mas só o fato de haver um plano já tranquiliza um pouco empresários da indústria e do comércio. Em comunicado aos colegas do setor, o presidente do Sinduscon contou que a construção civil estará entre os primeiros a retornarem ao trabalho. Não só as construtoras, mas toda a cadeia que envolve o setor, como lojas de material de construção, imobiliárias, etc. Foi o que, segundo ele, lhe assegurou o secretário Élcio Batista, da Casa Civil. Em live do Lide Ceará, na última quinta-feira (14), Élcio falou do plano, mas sem especificar datas. O retorno ao trabalho se dará em quatro fases, levando em consideração o critério de risco. Ou seja, na primeira fase as atividades que expõem menos os trabalhadores e provoca menos aglomerações. O ponto de partida, segundo Élcio, é a segurança, que se traduz numa curva descendente do número de novos casos, internações e de óbitos, por pelo menos 14 dias seguidos. Levando-se em conta que ainda teremos mais uma semana de vigência do lockdown, cujo resultado prático só se observará em 15 dias, fica óbvio que as atuais medidas serão renovadas na próxima sexta-feira e irão se estender a, pelo menos, o início de junho. A partir daí, então, poderá ter início a saída gradativa do isolamento social.

Élcio candidato? 
Ainda na live do Lide Ceará, Élcio Batista, provocado por Deusmar Queiroz, falou sobre a possibilidade de sair candidato à sucessão de Roberto Cláudio. O secretário, que se filiou recentemente ao PSB – controlado no estado pelo governador Camilo Santana, de quem é braço-direito -, não disse que sim nem que não, falou apenas que uma candidatura nasce de três fatores: projeto, convergência e contexto. E mais não disse nem lhe foi perguntado. Mas que está no páreo, ficou claro que está.

Manter as aparências

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, participa da abertura do seminário “Agro em Questão”.

Há duas formas de interpretar o artigo do vice-presidente da República, publicado nesta quinta-feira (14), no jornal O Estado de São Paulo. Uma delas é entender que Hamilton Mourão crê piamente que o caos político que ora vivemos é obra da imprensa, governadores, opositores e membros do Judiciário. Em nenhum momento Mourão cita algum tipo de responsabilidade do presidente Jair Bolsonaro nesse caos. Há quem diga que é uma estratégia. Sabedor de que o desgaste do presidente pode levar a um processo de impeachment, Mourão não estaria querendo ser visto como conspirador, a exemplo de Michel Temer, até hoje acusado pelos petistas de tramar a queda de Dilma Roussef.

Vírus tinhoso
Não são poucos os que questionam o diagnóstico de Covid-19 como causa da morte de familiares. Foi o caso de uma família de Cairu, na Bahia, que resolveu abrir o caixão de um parente suspeito de ter morrido pela doença. Com o resultado positivo do teste, a Prefeitura de Cairu testou 12 familiares presentes ao velório. Pois bem, cinco testaram positivo.

Pedido de intervenção
Para o autor de pedido de intervenção federal na saúde pública do Ceará, deputado federal Roberto Pessoa (PSDB), o Estado “chegou ao limite de investimentos para o combate à pandemia e mesmo assim a curva de contágio continua crescente”. Um assessor do governador Camilo Santana disse em off para a coluna que o tucano estava sendo oportunista e lamentou Pessoa ter sido um dos dois únicos parlamentares – o outro foi o Dr. Jaziel – que não destinou nenhum real das emendas de bancada para ações de combate a covid-19.

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