Economia

Menu Brands inaugura novo hub em outubro

Espaço vai congregar as nove marcas de restaurantes do grupo e atender a novos 24 bairros de Fortaleza. Expectativa é atingir toda a cidade no ano que vem e chegar a outros estados em 2022

Marta Bruno

martabruno@ootimista.com.br


Com pratos de nove restaurantes em um único local, o novo hub do grupo Menu Brands vai ser inaugurado em Fortaleza, em outubro, com o conceito dark kitchen híbrida, próprio de espaços que reúnem diferentes marcas 100% delivery para ganhar em eficiência logística, mas também com o atendimento presencial. O equipamento funcionará no Red Mall, na Parangaba, e, de início, atenderá a mais 24 bairros, totalizando 74 na Capital.

“Será para o público presencial uma loja do Menu, mas no O2O (online to offline) estaremos com várias das nossas marcas atendendo uma área antes não explorada pelo grupo”, antecipa o CEO da empresa, Tiago Diógenes. Segundo ele, essa será a primeira dark kitchen do país, atendendo a serviços omnichanel (tendência do varejo que integra lojas físicas, virtuais e compradores) quanto negócios híbridos, que circulam entre o presencial e o digital. Diógenes informa que outra operação já está sendo planejada na cidade, na região sul.

De acordo com o CEO, no hub logístico da Aldeota, o primeiro do grupo, a empresa está perto de alcançar a média de 30 mil pedidos por mês e, em breve, deve atender a todos os bairros de Fortaleza. Estimativa é, em 2022, buscar outros estados para atuar. “Nossa meta, com o lançamento das duas dark kitchens híbridas, é crescer 50% até o final de 2021”, projeta. Como informa Tiago Diógenes, em abril e maio a empresa sentiu retração no mercado delivery. Ele atribui isso à inserção de muitos restaurantes nesse tipo de serviço e ao fato de as pessoas terem passado a cozinhar em casa como uma forma de lazer durante a pandemia.

“Logo em seguida o mercado reaqueceu, principalmente pelo trabalho que fizemos de esclarecer à população o nível de rigidez sanitária com que atuamos e pelo aumento da base de usuários do delivery. Esse momento de reclusão fez com que os clientes mais tradicionais de restaurantes aderissem às plataformas virtuais de pedidos. Houve um crescimento considerável de base”, analisa.

Para ele, quem já estava bem posicionado no mercado cresceu, mas muitos iniciantes no setor se depararam com um cenário complexo e competitivo. “O aprendizado é que o omnichannel é o melhor caminho. Negócios híbridos são a tendência de mercado. Com a dark kitchen, temos melhor performance logística, otimização da produção e redução de custos fixos e variáveis”, completa.

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