Economia

Hospital de campanha no PV será mais barato do que adaptar Centro de Eventos, afirma vereador

Diante da repercussão de um vídeo que circulou nas redes sociais na última semana, onde é sugerida a utilização do Centro de Eventos do Ceará ao invés da construção de um hospital de campanha no Estádio Presidente Vargas (PV), quem saiu na defesa da proposta do poder público foi o vereador Esio Feitosa (PDT). O parlamentar garante ter ouvido diversos profissionais de diferentes áreas e chegou a conclusão de que as adaptações elétricas e sanitárias necessárias para instalar um hospital no Centro de Eventos seriam mais caras do que a construção de uma estrutura provisória no PV, voltada para atender as vítimas da pandemia de Covid-19 em Fortaleza.

“Gasta-se menos concentrando equipes de profissionais e infraestrutura num mesmo espaço, com capacidade ampliação, obedecendo os princípios de higienização e cuidado com a saúde de pacientes e dos profissionais do que indo para estruturas que teriam custos maiores para utilização de estruturas hidrossanitárias, hidráulicas e elétricas”, avalia.

Esio Feitosa garante que “foram estudadas todas as opções possíveis, inclusive a possibilidade de outros equipamentos públicos municipais como o Ginásio Paulo Sarasate, por exemplo”, mas a opção “mais viável, econômica e tecnicamente, era o Presidente Vargas”.

Sest/Senat faz mobilização
Está ocorrendo ao longo deste fim de semana uma mobilização nacional promovida pelo sistema Sest/Senat (Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte), para orientar motoristas de caminhão e demais profissionais do transporte sobre enfrentamento da pandemia de Covid-19. A mobilização ocorre desde ontem, 27, em 130 pontos estratégicos em rodovias do Brasil. Além disso, as entidades solicitaram prioridade para estes profissionais na campanha de vacinação contra a gripe. Para tanto, foram disponibilizadas 155 unidades operacionais e 55 vans.

Mais recursos
Em reunião entre a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, e os secretários estaduais de agricultura, ocorrida ontem (27), por teleconferência, o Fórum de Gestores da Agricultura Familiar do Nordeste apresentou uma série de demandas. Entre as principais, a ampliação das compras de alimentos e leite produzidos por cooperativas de agricultura familiar.

Causa humanitária
As medidas foram pensadas para mitigar os efeitos futuros da epidemia de Covid-19. Foi solicitada também a “continuidade do pagamento emergencial e de forma humanitária das cinco parcelas mensais sucessivas do programa garantia safra”, informou o secretário do Desenvolvimento Agrário do Ceará, Francisco De Assis Diniz

Geppos, Misaki e Cabaña reforçam delivery
Com seus salões impedidos de abrir, os restaurantes têm voltado as suas operações para os serviços de entrega em casa ou “to go” (quando o cliente apenas encomenda e leva o pedido). O Grupo Geppos, das casas Misaki, Cabaña del Primo e Geppos Italiano, reforçou este serviço com cardápio mais enxuto e adaptado para o transporte e entrega grátis para endereços em um raio de até três quilômetros das unidades. “Nosso delivery sempre foi um sucesso, mas especialmente no momento atual, é uma forma de manter contato com o público e propor uma experiência gastronômica sem que saiam de casa”. “Tudo isso respeitando o mesmo padrão e qualidade presentes nossos restaurantes”, afirma o CEO da rede, Crica Bezerra.

Hapvida gera conteúdo sobre novo coronavírus
Ainda em recuperação da Covid-19, o empresário Cândido Pinheiro Júnior, vice-presidente da Hapvida, afirmou em vídeo que “os 60 mil colaboradores estão lutando diariamente para fazer o melhor pelos nosso 6,5 milhões de associados” e convidou as pessoas para acessar as redes sociais da operadora de saúde, com dicas sobre a pandemia. O vídeo foi postado um dia depois da empresa anunciar lucro líquido R$ 866,6 milhões e crescimento de 9,9% em 2019.

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