Novos tempos trazem novos desafios e oportunidades. É dessa perspectiva que deve ser visto o novo, mas já consolidado, comportamento de consumidores brasileiros, que priorizam, cada vez mais, empresas que cuidam do meio ambiente, apoiam os direitos humanos e adotam a diversidade.
Conforme destacou o Otimista, nesta semana, decisões de compra no País estão atreladas a fatores ESG (ambiental, social e governança), com índices que variam entre 39% e 55%. Ou seja, dependendo do fator considerado, mais da metade sente-se influenciada pela política de sustentabilidade, inclusão e transparência da empresa.
Desenvolvida pela consultoria PwC, a pesquisa mostra que as compras online, fortalecidas na pandemia de covid-19, vieram para ficar. A aquisição de produtos e serviços pela internet alcançou 70% dos brasileiros. Isso significa que o e-commerce passou a ser o gigantesco e privilegiado território das relações entre quem compra e quem vende.
Estamos testemunhando uma revolução silenciosa. A página ainda não está totalmente virada. Mas, vai ficando, definitivamente, no passado, a imagem de indivíduos, cujo ímpeto de acesso a marcas estava além de preocupações com o presente e o futuro da vida no planeta. Hoje, a relação entre brands e people está mais estreita e entrelaçada.
Foi-se o tempo em que empresas, de qualquer tipo, nicho e tamanho, limitava-se a pendurar na parede mensagens, com missão, visão e valores, hoje anacrônicos. Agora, empreendedores, controladores e investidores são impelidos a abraçar causas muito mais aderentes a propósitos do que margem de lucros e dividendos.
De forma linear ou atravessado por outras variáveis – particularmente, as redes sociais – o fenômeno tem levado marcas a se comportar como pessoas e vice-versa. Em paralelo, no mundo corporativo, os stakeholders vêm ampliando o interesse na gestão de empresas e projetos que buscam tais perfis.
A agenda para o desenvolvimento e oferta, em larga escala, de matrizes de energias limpas e renováveis, da descarbonização do setor automobilístico e da biodiversidade são outras frentes que reforçam a nova pegada da humanidade.
Tudo somado e considerado, dar atenção às recentes demandas e pontos sensíveis da nova geração de consumidores é estar conectado aos novos rumos do mercado. Sustentabilidade é um bom negócio.
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