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Editorial O Otimista: Mais emprego, mais renda e crescimento

52,12% dos postos de trabalho do Ceará estão em Fortaleza / Divulgação

Um dos principais termômetros da economia, o emprego formal avançou em todo o País. É o que mostram os índices nacionais, estaduais e locais, conforme destacou O Otimista, ao longo da semana.

De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego caiu para 7,7% no terceiro trimestre deste ano.

É o menor nível desde o último trimestre de 2014 (6,6%). A população ocupada foi de 99,8 milhões, o que representou alta de 0,9%, em relação ao trimestre anterior, e 0,6% na comparação com o terceiro trimestre do ano passado.

A população desempregada ficou em 8,3 milhões no terceiro trimestre deste ano, 3,8% abaixo do trimestre anterior e 12,1% a menos do que no terceiro trimestre de 2022.

Todas as cinco regiões brasileiras criaram empregos com carteira assinada em setembro. No Nordeste, foram 75.108 postos, ficando atrás do Sudeste (82.350). Em seguida, vem o Sul (22.330), Norte (16.850) e Centro-Oeste (14.793).

O Ceará manteve a trajetória de crescimento dos empregos formais pelo oitavo mês consecutivo e registrou, em setembro, um saldo positivo de 10.483 novos postos de trabalho.

No acumulado do ano, são 48.159 novos empregos. É o segundo melhor desempenho, atrás da Bahia (77.527). Os números são do Cadastro-Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego.

Do montante de postos de trabalhos gerados no Ceará, 52,12% estão em Fortaleza, sendo a capital do Estado a que mais gerou empregos do Norte/Nordeste. Com 25.104 vagas, Fortaleza superou Manaus (AM), que gerou 17.153 empregos; Salvador (BA), com 15.728; Recife (PE), 14.848, e Maceió (AL), 10.016.

Uma série de razões explica os animadores números. Mais gente trabalhando com carteira assinada quer dizer que mais empresas estão operando ou tiveram seus negócios ampliados.

Mais formalização do emprego também significa mais confiança de empregadores, que apostam em aumento da demanda por produtos e serviços. No médio prazo, haverá mais dinheiro circulando.

Como dito acima, a empregabilidade é importante sinal econômico – não o único. Algumas interrogações pairam sobre outros indicadores. Mas não resta dúvida de que é positivo o ambiente no mercado de trabalho brasileiro. Quanto mais emprego, mais renda e crescimento.

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