Economia

Luis Carlos Queiroz: grandes lições são sempre inovar e valorizar pessoas

O gestor da B&Q Energia e presidente do Sindienergia-CE revela como foi possível se manter em ascenção, durante 36 anos, mesmo enfrentando diferentes cenários desafiadores para a economia local e mundial, que afetaram diretamente o setor. A trajetória foi repleta de bons ensinamentos vindos das raízes familiares, o que solidificou o know how do empresário

(Foto: Nicolás Leiva)

Candice Machado
economia@ootimista.com.br

Em entrevista exclusiva, O Otimista mergulhou no universo de Luis Carlos Queiroz, líder visionário e protagonista no setor energético brasileiro. À frente da B&Q Energia, empresa com mais de três décadas de trajetória, Queiroz compartilhou sua história e os aprendizados colhidos desde os primórdios da companhia, em 1987, quando, junto aos seus pais, Cláudio Queiroz e Maria Edice Queiroz, vivenciou uma jornada marcada pelo amor ao trabalho e respeito às pessoas.

Ao revisitar os períodos desafiadores, como a hiperinflação nos anos 80 e 90 e as crises econômicas subsequentes, Queiroz destacou a resiliência da B&Q Energia, sua capacidade de adaptação e inovação. A pandemia, por exemplo, não impediu a empresa de seguir suas atividades, desempenhando um papel crucial, como a instalação ágil da rede energética de hospitais. Com uma perspectiva de crescimento de 10% em 2024, Queiroz enfatizou o compromisso da empresa com a inovação, refletido na parceria com o SENAI/CE no Habitat de Inovação. Também presidente do Sindienergia-CE, Queiroz ainda compartilhou insights sobre a evolução do sindicato, que hoje representa uma gama diversificada de empresas, adaptando-se às mudanças no setor de energia, destacando o investimento em tecnologia, inovação e qualificação profissional e atuação no campo global.

O Otimista – A B&Q Energia teve início em 1987, com seus pais, Cláudio Queiroz e Maria Edice Queiroz. Conte um pouco sobre esse período e o que aprendeu com seus pais e traz até hoje.
Luis Carlos – Um aprendizado que eu tive tanto com o Cláudio Queiroz quanto com a Maria Edice, meus pais, foi amar o trabalho. Foi o primeiro grande ensinamento. Eu sempre vi meu pai indo para o trabalho com uma satisfação imensa e voltando com a mesma satisfação. Isso foi um aprendizado fantástico. Outro grande aprendizado, foi respeitar as pessoas. O meu pai é um grande líder no que diz respeito a respeitar a diversidade. O papai tem 92 anos, e eu não vi um homem ainda com a cabeça tão aberta para a mudança quanto ele. Ele tem insights ainda hoje. Eu chego lá, e ele lendo jornais: “Meu filho, você não vai perder esse 8 de março, é o Dia das Mulheres. Nós temos que fazer um trabalho lá na B&Q voltado para as mulheres, que são a base de toda empresa”. E isso ele me diz desde que comecei a trabalhar. Essa valorização da mulher, essa valorização do indivíduo, do ser humano, isso é pregado toda vida desde que eu nasci, dentro da minha casa. E lá em casa, claramente, quem manda é a mamãe (risos). Outro ponto é a valorização de estar representando um cliente, vestir a camisa, ter noção do negócio e da sua importância foi outro grande aprendizado. E isso é difícil. Porque nós, como empresa, queremos ter identidade, mas também estamos representando clientes de uma identidade muito forte, de empresas muito grandes. Nós temos que estar certos de que essa responsabilidade é muito grande. Empresas que têm ações na bolsa. Empresas que têm pactos globais e mundiais de meio ambiente, de segurança. E foi ao longo dos anos que a gente aprendeu. Por fim, outra grande lição é sempre inovar, saber que estamos em um mercado grande, embora de uma margem pequena, mas sempre procurando ter inovação dentro do negócio, valorização das pessoas e acreditar em capacitação.

O Otimista – Naquele início, o Brasil passava pela hiperinflação, que afetou o final da década de 80 e começo  de 90. Ao mesmo tempo, o Ceará buscava a interiorização da eletrificação. Como foi viver esse período, quais foram as maiores dificuldades e como enfrentaram?
Luis Carlos – Na verdade, essa época foi ainda mais difícil para o trabalhador. Era uma inflação extremamente alta e desleal. Os empresários e comerciantes se protegiam com a aplicação dia e noite. Todo dia o dinheiro rendia. Mas, a grande dificuldade que nós tivemos foi realmente com a nossa força de mão de obra. Porque, ao final do mês, o dinheiro já estava totalmente desvalorizado, comprometido. E isso sempre foi o nosso maior recurso, nosso maior investimento. Nosso maior custo é mão de obra. Então, foi uma época desafiadora porque, realmente, ela dilacerava o poder de compra do nosso funcionário. Foi o grande desafio. E outro grande desafio era a incapacidade de investimento. Era realmente dar pequenos passos. Tinha que ser feito um trabalho, mas nada a médio ou longo prazo. Tudo era curtíssimo.

O Otimista – A B&Q é uma empresa cearense histórica, atravessou períodos importantes, como estabilização da inflação com o plano real, mas com juros altos que levaram à estagnação da economia. Viu o país voltar a crescer na primeira década de 2000, mas ser atravessado pelo colapso financeiro global de 2008. Também testemunhou uma nova crise econômica entre 2014 e 2015, seguida de instabilidade política e da chegada de uma pandemia. Como foi passar por esses momentos? Quais desafios e aprendizados você destacaria?
Luis Carlos – A pandemia foi um momento difícil para todos nós, mas, único para a B&Q, em se tratando de crescimento e concretização de projetos. Eu vejo muitas empresas que tem essa questão do planejamento, mas a execução muitas vezes não contempla esse planejamento. A B&Q, modéstia parte, é diferente – ela planeja e executa. Prova disso é que em plena pandemia, em 2020, a gente fez um planejamento estratégico e colocou em prática com investimento em segurança e inovação. Implementamos em 2021, 2022 e 2023, e já estamos na primeira revisão, agora, em 2024. Então, é sempre olhar a oportunidade, em vez do desafio. É uma característica da B&Q: sempre apostar em inovação. Na pandemia, aumentou muito o consumo de energia da residência, mas no contexto geral foi baixo. Tivemos, devido às pessoas ficarem muito dentro de casa, um novo mercado de consumo, o residencial, que necessitou reforço de rede, mais serviço, e também teve uma característica intrínseca no movimento de lockdown: os tempos de movimentos que reduziram muito, o que provocou também uma maior produtividade. Os médicos fizeram um trabalho lindíssimo e louvável dentro da pandemia, mas, nós não podemos deixar de esquecer os eletricistas. Com todas as incertezas, os eletricistas foram, com medo, com receio e não pararam um minuto. Muito pelo contrário. Só a B&Q fez instalações recordes, em menos de 60 dias, de quatro hospitais, no Interior do Estado do Ceará. Uma coisa que era para ser entregue em dois anos, a gente fez em três meses. Tanto na Região Norte, como na Região Sul do estado, quebramos paradigmas e fomos entregando hospitais que realmente foram necessários. Então, foi também um setor super essencial.

O Otimista – Quando e como a B&Q começou a atuar com geração, transmissão e distribuição de energia?
Luis Carlos – A empresa começou bem pequena e teve dois grandes saltos quando fomos para a área de transmissão: iniciamos com iluminação pública e depois fomos fazer linhas energizadas em linhas de transmissão. A B&Q fez o inverso do que fazem muitas empresas que trabalham na distribuição, fomos primeiro para a linha de transmissão. Fizemos linha viva com linha de transmissão, subestações, manutenção, por volta de 1992, quando passamos a trabalhar para a Chesf, que é a maior empresa de transmissão do Nordeste. Esse trajeto tem muito a ver com a nossa cara hoje, porque entramos logo com linhas energizadas, um dos trabalhos mais especializados que existem na área, que é atuar com a manutenção das redes sem desligá-las. Isso em 1992, fomos pioneiros do Nordeste. Depois, teve a crise de energia em 1998, quando esse serviço tinha poucas linhas de transmissão e a gente encontrou uma solução inovadora através da lavagem de isoladores. A B&Q também é pioneira na lavagem de isoladores com a rede energizada de 230 KV e 500 KV. A gente dava manutenção em aterramento, fazia todo o serviço de linha de transmissão e também de subestação, no Ceará, na Bahia, em Pernambuco, Alagoas, em Paulo Afonso. Dessa forma, em 1997, com a privatização do negócio de energia, da concessionária, entraram grandes volumes de dinheiro. O Estado do Ceará era pobre, e esse era o programa Luz do Campo, que serviu de base para o Luz para Todos, iniciativa que nasceu aqui no Ceará, no governo Tasso Jereissati. Foi um grande boom da empresa. A gente já trabalhava bastante no setor, mas o mercado aumentou muito com a privatização. Já a geração de energia iniciou em 2014, com os primeiros projetos da B&Q Renováveis, de geração solar e de BOP de geração eólica.

O Otimista – Agora, após 36 anos de mercado, o quanto a companhia cresceu, quais são os principais clientes e soluções ofertadas?
Luis Carlos – A B&Q, hoje, é uma empresa que trabalha desde o medidor de energia de baixa tensão até a entrega de subestação de 500 KV. Nós trabalhamos em usinas, prestando serviços de manutenção a usinas eólicas e solares; trabalhamos em linhas de transmissão de 230 KV, 500 KV e 69 KV; trabalhamos na subtransmissão, e chegamos também à casa do consumidor, através da rede de distribuição, à qual também damos a manutenção. Então, a B&Q tem desde o portfólio da leitura dos serviços de parte elétrica até a manutenção de 500 KV. E isso tem tudo a ver com esse tempo que nós temos, de 36 anos de mercado, e dentro desse leque de energia a gente atua em todo o Brasil. Estamos em todos os estados, mas, prioritariamente, no Ceará, Rio Grande do Norte, Brasília, Goiás, Bahia e São Paulo, onde temos acima de 500 funcionários. Na manutenção, atendemos todo o Nordeste e o Brasil. Alguns dos nossos principais clientes e parceiros são Enel, Neoenergia, CPFL, Equatorial, Chesf, Eletrobras, Qair.

O Otimista – E agora, quais são as perspectivas e projetos da B&Q?
Luis Carlos – Nós iniciamos, em 2023, a implantação de usinas solares na Bahia, em São Paulo e o próximo destino é o Ceará. A gente começou de fora para dentro, com Geração Distribuída. E o próximo passo é a Geração Centralizada. A B&Q está nesse escopo, porque nós nos qualificamos realmente como uma empresa que já tem toda essa gestão na área de qualidade, segurança e meio ambiente. Isso aí já faz 12 anos, trabalhando na engenharia de distribuição e transmissão, e tem tudo a ver com a área de geração de energia, onde nós já trabalhamos dentro dos parques eólicos e, agora, dentro dos parques solares, uma vez que acreditamos muito em toda essa transição energética que está acontecendo. Nós temos uma previsão de crescimento para esse ano de 10% de faturamento. Almejamos dar esse salto e o que é melhor do que isso é ter, diante da internalização desse projeto, uma melhor rentabilidade.

(Foto: Nicolás Leiva)

O Otimista – A inovação parece estar no DNA da B&Q Energia que, inclusive, integra o Habitat de Inovação do SENAI/CE. Qual a importância dessa parceria e quais projetos estão sendo desenvolvidos?
Luis Carlos – Hoje, a B&Q conta com aproximadamente 5 mil colaboradores em todo o Brasil. E desde 1998, tem uma parceria com o Senai na qualificação da sua equipe. Nós temos orgulho de dizer que mais de 1.200 eletricistas de linhas energizadas na transmissão e distribuição de energia nasceram dentro da B&Q, nessa parceria Senai-B&Q, por meio da qual o Senai dá a aula técnica e nós damos a aula prática, dentro das nossas instalações. Hoje, essa parceria com de longas datas se modernizou e migrou para a área de inovação, dentro do HUB de Inovação do SESI. Acreditar na capacitação, no homem e que, realmente, a valorização e a capacitação transformam as empresas, isso é o DNA da B&Q. Aqui, vale destacar outros projetos e reconhecimentos ligados à valorização dos nossos funcionários, como o GPTW, onde fomos eleitos duas vezes como “a melhor empresa para se trabalhar no Ceará” na categoria. Também fomos a oitava empresa do Brasil e a décima sexta na América do Sul, quando atuávamos na Colômbia. Então, o DNA da B&Q é isso: é inovação, é apostar em pessoas e acreditar ainda que, realmente, a questão da segurança é uma maneira de sobreviver nesse mercado bastante regulado, onde a mão de obra é muito especializada. É preciso ter foco de capacitação,  grande aliada à estratégia do negócio, do contrário, não consegue evoluir.

O Otimista – Você também é presidente do Sindienergia-CE, que também tem parceria com o Habitat de Inovação do SENAI/CE. Poderia falar sobre essa parceria institucional, os resultados para o setor?
Luis Carlos – O setor de energia vivenciou profundas transformações nos últimos dez anos. Passamos, por exemplo, de uma matriz com percentuais expressivos de fonte poluente (fóssil) para uma nova matriz essencialmente limpa, agregando e vendo crescer a participação de fontes como eólica e solar. Tudo isso demandou muitos investimentos, não apenas em novas tecnologias, como também em pesquisas, estudos e uma necessidade imensa de qualificação para o setor e inovação. Em meio a esse cenário, encontramos no SENAI e no seu Habitat de Inovação solo fértil para florescer as necessidades desse novo momento, sobretudo pelo fato do Ceará ter assumido um papel bastante relevante nesse cenário de transição energética. Da parceria com o SENAI, já foram investidos mais de R$ 5,3 milhões em tecnologia e inovação, e foram qualificados mais de 10 mil profissionais na área de energia e segurança nos últimos quatro anos, com expectativa de qualificar ainda mais, tendo em vista que o SENAI tem expandido, cada vez mais, os cursos e qualificações dentro do setor de energia.

O Otimista – Como você avalia a evolução do setor energético no Ceará e no país? Isso tem influenciado na atuação do Sindienergia-CE?
Luis Carlos – É importante perceber o dinamismo e a evolução do sindicato ao longo dos anos, um perfil que mudou completamente nos últimos 10 anos, junto com o setor de energia. Nascemos para atender as demandas do segmento de infraestrutura e hoje somos formados, majoritariamente, por empresas de geração, sobretudo de geração distribuída. Ou seja, o sindicato passou por profundas mudanças nos últimos tempos. Mas, não fomos apenas nós. O processo de transição energética tem promovido uma transformação mundial na forma de gerar e consumir energia e o Ceará tem assumido um protagonismo importante dentro desse cenário. Dessa forma, nossas pautas e a razão de existir do sindicato tem acompanhado essa trajetória. Se antes nossa principal função era a interlocução com o sindicato patronal, a realização de convenções coletivas, hoje, agregamos interlocução com o Poder Público, com a Câmara de Deputados, com a academia, investidores, defendendo os interesses do setor e das empresas junto aos diferentes atores responsáveis pelas principais decisões e desenvolvimento da área de energia.

O Otimista – E como o Sindienergia-CE busca atuar nesse campo global?
Luis Carlos – O Ceará, pelo seu enorme potencial e destaque no setor de energia, é referência não apenas nacional, mas internacional. Prova disso, são os inúmeros investidores estrangeiros com protocolos de intenção assinados com o Estado, com intuito de investir na produção de energia limpa, com destaque para o hidrogênio verde. Dessa forma, sentimos essa necessidade de ampliar a atuação do sindicato para além das fronteiras brasileiras. Esse será o terceiro ano em que iremos realizar uma Missão Empresarial para a Europa visando a interlocução com potenciais investidores estrangeiros e agentes financeiros em nosso estado. E o mais importante é que temos tido êxito nessas interlocuções, mostrando o potencial cearense e até mesmo trazendo alguns desses players para participar do nosso principal evento do ano: o Proenergia Summit. Negócios e instituições de países como Holanda, Inglaterra, Dinamarca, Itália e Alemanha já foram visitados, possibilitando exitoso intercâmbio.

O Otimista – Como conversamos, muita coisa mudou desde que o Sindienergia-CE foi fundado em 2001. É possível mensurar a evolução do sindicato?
Luis Carlos – O Sindienergia cresceu e evoluiu com o próprio setor nos últimos anos. Com mais de 100 associados atualmente, o sindicato teve um crescimento considerável, em termos de novas adesões, nos últimos três anos. Mas, o que mais vale destacar é a pluralidade que hoje abrangemos. Nossos associados atualmente são empresas de destaque em geração – seja ela eólica onshore, com projetos em eólica offhore, de geração solar centralizada e distribuída, de infraestrutura, mercado livre de energia, eficiência energética, regulação, licenciamento ambiental, entre outras áreas. Ou seja, envolvem toda uma cadeia, que abrange o enorme potencial do setor de energia. Além disso, temos mais de 10 empresas com atuação nacional e, de acordo com o Observatório da Indústria da FIEC, os negócios do setor geram mais de 15 mil empregos somente no Ceará.

O Otimista – Quais são os projetos e principais pontos de atuação do sindicato para o ano de 2024? O que podemos esperar para o setor?
Luis Carlos – Eu considero que 2023 foi um ano de consolidação e avanços para o nosso setor e sindicato: em quantidade e qualidade de associados para o Sindienergia; em representatividade, participando das principais discussões do setor; em interlocução com os principais atores – Governo, academia / conhecimento, empresas, investidores; com a consolidação do Proenergia Summit como o principal evento do país em prol da transição energética; pela excelente avaliação do sindicato pelos associados, nos diferentes quesitos, com uma aprovação média de quase 90%, de acordo com pesquisa realizada pelo IEL-CE. E, para 2024, nossas expectativas e desafios são muitos e nós iremos abraçá-los, buscando avançar ainda mais. Continuaremos a acompanhar de perto as regulamentações da eólica offshore e do hidrogênio verde, bem como o desenvolvimento dessas cadeias, sendo parte integrante, e a abertura do mercado livre de energia para toda a alta tensão, recém-concretizada; continuaremos a buscar, junto com a distribuidora, destravar o segmento de GD; pretendemos continuar crescendo qualitativamente em termos de associados e interiorizar nossa atuação no estado; faremos o maior Proenergia Summit de todos os tempos; daremos continuidade a projetos como o Energia em Pauta, sempre colocando em pauta as principais atualizações do setor, enfim, continuaremos firmes na defesa de interesses dos nossos associados e do nosso setor e dando luz aos principais aspectos da área de energia. Por fim, e não menos importante, pretendemos solidificar, cada vez mais, a parceria imprescindível com instituições como a FIEC, nossa grande base e apoio – e aqui destaco o excelente trabalho e a importância e avanço que o presidente Ricardo Cavalcante tem dado ao tema das energias no Ceará e no Nordeste -, além do Sebrae, SENAI, SESI, IEL, e instituições como a SDE, o Banco do Nordeste e tantas outras que seguem conosco em um mesmo objetivo.

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