Economia

Redação O Otimista
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Em sua 37ª edição, a pesquisa Índice de Expectativas dos Especialistas em Economia (IEE) revelou pessimismo diante do quadro econômico do Brasil. Das variáveis pesquisadas, o resultado foi o mesmo do levantamento anterior, seis. Conforme análise, o cenário reflete sobremaneira os efeitos econômicos da pandemia do novo coronavírus no Brasil e no mundo.

O levantamento, realizado em parceria pela Fecomércio-Ce e o Conselho Regional de Economia (Corecon-Ce), tem periodicidade bimestral e colheu no período maio-junho as expectativas de 108 especialistas em economia. A amostra reuniu profissionais dos mais diversos setores da economia cearense: indústria, agricultura, setor público, mercado financeiro, comércio e serviços. Economistas, empresários, consultores, executivos de finanças, professores universitários, pesquisadores, analistas e dirigentes de entidades diversas também contribuíram com as percepções.

A pesquisa também revela que os três índices, de percepção geral (62,5 pontos), de percepção futura (77,5 pontos) e de percepção presente (50,5 pontos) registraram elevado pessimismo dos analistas consultados em relação ao quadro econômico nacional e internacional.

O número de variáveis percebidas com pessimismo foi o mesmo da pesquisa realizada nos meses de março e abril: taxa de câmbio (49,4, pontos); cenário internacional (37,5 pontos); nível de emprego (34,7 pontos); evolução do PIB (32,4 pontos); gastos públicos (29,0 pontos) e salários reais (19,3 pontos).

Três variáveis foram analisadas com otimismo: taxa de juros (131,3 pontos), taxa de inflação (117,0 pontos) e oferta de crédito (111,9 pontos). Considerando a soma das variáveis, o índice de percepção geral passou de 74,4 pontos para 62,5 pontos, um aumento de 16,0% no pessimismo em relação à pesquisa anterior.

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