Covid-19

Guedes sugere emenda “Mauro Benevides” para ampliar caixa durante a crise

Guedes pediu “todo o apoio” dos parlamentares” para aprovar a Emenda Mauro Benevides e desbloquear os recursos para “pagar a guerra ao coronavírus”

O deputado Mauro Benevides Filho (PDT) deve ser homenageado com uma emenda constitucional que visa desbloquear recursos parados em fundos constitucionais que não estão sendo utilizados no momento e alocá-los no enfrentamento à crise causada pela covid-19. A ideia foi defendida pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, durante reunião com parlamentares na quinta-feira, 30, por videoconferência. Na ocasião, Mauro apresentou sugestões para ajudar o governo federal a conseguir mais caixa, sem que haja impacto nas contas públicas e no resultado primário, e citou que R$ 252 bilhões estão parados nestes fundos.

Guedes afirmou ser uma “uma ótima ocasião para, ao invés de emitir dívida, buscar esses R$ 250 bi e abater” e pediu “todo o apoio dos senhores (parlamentares) para aprovar essa medida, vou até chamar de ‘emenda Mauro Benevides’”. O ministro afirmou que o valor é até maior e beira os R$ 300 bilhões, “um dinheiro que ficou engavetado nesses fundos constitucionais, sem custo primário para o tesouro”. “Vamos desbloquear e pagar a guerra ao coronavírus. Se nós criamos facilidades para a rolagem de dívida, coisas que vão ter impacto no primário nosso e ajudam os estados e municípios a sobreviverem, não é para criticar, é para elogiar”, concluiu.

Custo zero para a União
Na sua intervenção, Mauro Filho, que é doutor em Economia na Universidade Vanderbilt, defendeu que o uso desses recursos, parados em fundos como o Emergencial (R$ 120 bilhões), FPFM (R$ 16 bilhões), entre outros, “tem custo zero pra União”. “Vamos transformar uma dívida de sete anos em 20, com custo mais barato, e a União vai só transferir a garantia, que hoje está dada para uma outra operação. São valores que não necessariamente tem impacto no resultado primário”, explicou o deputado e professor.

Corpvs adota novos procedimentos
O setor de segurança privada continua funcionando a todo vapor, mesmo na pandemia. A Corpvs, maior do setor no Ceará, adotou uma série de medidas para proteger seus colaboradores. Checagem de temperatura corporal no começo e no fim do expediente; disponibilização de álcool, máscaras e luvas em todas as viaturas; afastamento remunerado de pessoas com mais de 60 anos; setores de tecnologia e comercial em home office e revezamento de pessoal nos setores que exigem trabalho presencial; esterilização diária de coletes, armas e viaturas; acompanhamento médico presencial e por telefone e mudança nos procedimentos de limpeza foram algumas mudanças na empresa, comandada por Gaudêncio Lucena.

Boti Recicla
A gigante de perfumaria O Boticário vai doar um valor para famílias de pessoas que trabalham em cooperativas de reciclagem a cada kit da marca vendido durante a campanha de Dias das Mães. Os beneficiados são ligados ao Boti Recicla, o maior programa de logística reversa (a empresa se responsabiliza pela reciclagem dos seus resíduos) do país.

Em casa
Ao longo deste fim de semana, Camilo Santana, Roberto Cláudio e a equipe de especialistas que avalia a situação da pandemia de covid-19 vão avaliar por quanto tempo o decreto de isolamento será prorrogado. Instituído no dia 12 de março, o decreto vem sendo alongado por conta da expansão dos casos registrados e vigora, no momento, até terça-feira, 4 de maio.

Nível de geração de emprego tem queda brusca
Pesquisa divulgada pelo IPDC/Fecomércio ontem (1º) aponta que, numa escala de 0 a 200 pontos, houve uma queda no nível de geração de emprego, que despencou de 139,4 pontos para 49,0 no primeiro bimestre. A causa é a paralisação provocada pela pandemia de covid-19. A expectativa do presidente da entidade, Maurício Filizola, é que o comércio volte “talvez, depois do dia 15 uma parte” e que somente em junho “estejamos em plenitude de funcionamento”,

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