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UFC atinge recorde de captação de recursos para financiamento de pesquisas

Os R$ 41 milhões alcançados em 2021 superam em 80% o montante do ano anterior, de R$ 23 milhões

Coluna Adriano Nogueira
adriano@ootimista.com.br

A verbas para financiamento de pesquisas da Universidade Federal do Ceará (UFC) captadas fora do orçamento da instituição saltaram R$ 18 milhões entre 2020 e 2021. No ano passado, o volume de recursos bateu recorde, chegando a R$ 41 milhões, 80% a mais do que os R$ 23 milhões registrados em 2020. O valor foi obtido através de parcerias de pesquisa e inovação com indústrias, empresas, comércio, institutos, fundos de investimento e fundações. Os projetos contemplados pelas verbas se dividem em três grandes áreas: Engenharias, representando 39%; Ciências da Computação, que atingiram 37%; e Ciências da Vida, configurando 24% do total.

“Desde 2019 que a pesquisa, o empreendedorismo e a inovação formam a base da ação da UFC; e você só faz isso se as agências de fomento e as parcerias público-privadas forem efetivadas. A administração superior e todos os pesquisadores da Universidade estão focados nisso, pois a UFC tem uma capacidade de pesquisa muito grande e precisamos de recursos. Estamos batendo nas portas e os resultados já começaram a aparecer: crescemos 17 pontos em inovação e tivemos mais de 20 patentes em dois anos e isso só foi possível com as parcerias, o que mostra que estamos no caminho certo”, declara o reitor Cândido Albuquerque.

Uninassau solar
O Grupo Ser Educacional, controlador da Uninassau, planeja construir uma usina fotovoltaica em Juazeiro do Norte. A iniciativa foi anunciada pelo CEO Jânyo Diniz, após inauguração de uma usina fotovoltaica em Caruaru (PE). “O investimento realizado na usina é uma continuidade da nossa política de crescimento sustentável. Estamos estudando, ainda, a possibilidade de ampliar este projeto, construindo outros parques em Barreiras (BA) e Juazeiro do Norte (CE), potencializando os benefícios que complexos como esse oferecem”, disse.

88% de economia
Na estrutura de Pernambuco, o Grupo investiu cerca de R$ 4,5 milhões. A usina é formada por 2.212 módulos da empresa WEG com placas bifaciais e nove inversores, tendo a capacidade de 1,2 MW pico. A expectativa é de produção de 2,3 GWh ao ano, alimentando todas as unidades de baixa tensão em Pernambuco, e vai gerar economia de 88%.

Apodi
A Cimento Apodi inicia hoje as operações de um novo Centro de Distribuição na cidade de Picos, no Piauí. A 314 km de Teresina, o novo CD possui uma área de 800 m² e se localiza no segundo maior entroncamento rodoviário do Nordeste, um ponto estratégico que permitirá a maior distribuição de cimento Apodi na região. Este é o 10º CD da Apodi.

Aeris tem receita de R$ 2,5 bi em 2021
A receita líquida da Aeris Energy chegou a R$ 2,5 bilhões em 2021. A empresa, que tem sede no Ceará, é a principal fabricante de pás para torres de geração de energia eólica na América do Sul. O EBITDA (lucro antes das amortizações e descontos) no último trimestre do ano chegou a R$ 67,3 milhões, um aumento de 48,1% na comparação com o último trimestre de 2020. O acumulado de 2021 ficou em R$ 247,4 milhões. Já o lucro líquido do 4T21 fechou em R$ 18,1 milhões, e no ano, em R$ 69,2 milhões. Em 2021, os contratos de longo prazo totalizam 2.357 sets de pás com potência equivalente a 11,8 GW. Já a receita líquida potencial dos contratos de longo prazo da companhia totaliza R$ 9,4 bilhões.

Zeca Pagodinho estrela campanha da Piraquê
A Piraquê, do grupo M. Dias Branco, apresentou o cantor e compositor Zeca Pagodinho como Mestre de Originalidade, ao lado de outros influenciadores, para impulsionar a variação do slogan da marca,“Isso tem um Quê de Piraquê”. A campanha nas redes sociais, das agências Lew’Lara\TBWA e BFerraz, chamou a atenção do público ao resgatar um anúncio de Piraquê, de 1967, com um garotinho. Logo a ação foi comparada com uma foto de Zeca Pagodinho quando era criança.

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