Colunista

Recall ajuda, mas não define eleição – por Erivaldo Carvalho

Sondagens entram em negociações / Agência Brasil

O termo tem vários significados. Na propaganda política, recall pode ser entendido como espécie de lembrança imediata de uma “marca”, que o eleitor, aqui no papel de “consumidor”, associa, logo após ser exposto a algum esforço de comunicação.

Numa pesquisa eleitoral, é basicamente isso o que acontece. Nomes mais conhecidos do grande público, em regra, pontuam melhor, quando aparecem em listas de pré-candidatos. Principalmente, se já disputaram o cargo para o qual a sondagem está sendo feita.

Esse é mais um motivo para olharmos com ceticismo índices de pesquisas feitas muito tempo antes das eleições. O Brasil vem se acostumando a decidir o voto, cada vez mais, nos últimos dias e horas – quando não na fila de votação.

Por que, então, aparecer bem em pesquisa, meses e meses antes do processo eleitoral, é relevante para o mercado político? Simples. Embora com as considerações acima, não deixa de ser um ativo político. Isso pode, inclusive, ajudar nas negociações.

Na lista de critérios entram, também, potencial e teto de intenção de voto, taxa de rejeição e histórico de resultados, propriamente.
Moral da história: aparecer bem na foto de pesquisa ajuda. Mas não garante competitividade na campanha eleitoral no modo “vale este”.

Cuidar de crianças em Fortaleza é marca do PSDB

O prefeito Barroso e a secretária Kamyla / Divulgação

O Município de Fortaleza agora faz parte da Rede Mundial de Cidades da Criança. A formalização aconteceu nos últimos dias, com a presença do prefeito de Jundiaí (SP), Luiz Fernando Barroso. É lá onde fica a sede da Rede Brasileira de Cidades das Crianças. Ele foi recebido pela secretária da Regional I, Kamyla Castro. O que os dois têm em comum? Ambos são do PSDB. Aliás, um ex-tucano histórico, Raimundo Gomes de Matos (hoje no PL), é presidente da Funci.

Os rumos dos pedetistas no CE
Não todos – alguns ficarão no partido. Mas é cada vez mais forte o movimento de revoada da maioria de filiados ao PDT para o Republicanos. Presidido pelo empresário Chiquinho Feitosa, a possível nova casa dos pedetistas está sendo arrumada pelo ex-governador e senador Camilo Santana (PT). Dois comentários: se confirmado, o grupo já nasceria como um dos mais musculosos do Estado – deverá atrair muitos prefeitos. Ponto dois: o presidente da Assembleia Legislativa, Evando Leitão, ganha mais tração para entrar na disputa em Fortaleza, em 2024.

Efeito 1º turno I
A surpreendente – até para os petistas – eleição de Elmano de Freitas (PT), ainda no primeiro turno, para governo do Estado, no ano passado, começa a entrar na contabilidade de 2024. Bastidores começam a avaliar que, a depender das condições dos governos do PT até lá e do nome lançado, isso pode impactar nas alianças entre grupos da Capital.

Efeito 1º turno II
O histórico das disputas eleitorais em Fortaleza aponta para dois turnos. Isso tem levado, tradicionalmente, as forças a se distribuírem em vários palanques, para se reagruparam, no segundo round. Isso é um cenário. Noutro, em que o PT tenha chances reais de chegar ao Paço de primeira, adversários passarão a aliados desde criança.

O 1º de Maio em épocas de Lula 3

Alguns dos homenageados na Assembleia / Divulgação

Por iniciativa do deputado estadual De Assis Diniz (PT), a Assembleia Legislativa homenageou referências do movimento sindical cearense. A ocasião foi a caráter: o Dia do Trabalhador, transcorrido nesta segunda-feira (1º), que marca a volta de Lula ao Palácio do Planalto. Entre os presentes estiveram Antônio Amorim (ex-presidente da Ematerce), Antônio Ortins (fundador da CUT), Antônio Ednilo Costa (Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Quixeramobim), Raimundo Pereira (presidente da Fetraece) e Will Pereira (presidente da CUT/CE). Estiveram ainda o deputado federal José Guimarães (PT) e os estaduais Missias do MST, Guilherme Sampaio e Jô Farias – todos dos partido.

 

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