Sete em cada dez dos 200 delegados filiados ao PT de Fortaleza disseram “sim” ao nome de Evandro Leitão para disputar a Prefeitura da Capital.
A decisão deste domingo (21) ocorreu nas instâncias do partido. As convenções propriamente, previstas na legislação, acontecem entre julho e agosto.
O neopetista tirou 141 votos, o que equivale a 70,5% do total; houve 58 abstenções; um filiado à sigla não votou.
Em termos escolares, Evandro tirou nota 7. Passou por média. Mas aprendeu algumas lições. Entre elas, a dinâmica de sua nova casa – muito diferente de seu ex-PDT.
O resultado veio após a retirada, instantes antes da votação, da pré-candidatura da deputada federal Luizianne Lins.
Os figurantes do processo – três, no total -, sequer seguiram com a pretensão de representar a legenda na corrida eleitoral.
Surpreenderam ninguém.
O resultado da votação pró-Evandro é uma vitória da cúpula petista no Estado. Desde o ano passado, caciques operavam pelo presidente da Assembleia.
Do outro lado, o desfecho significa que não há, até aqui, a tão buscada unidade partidária.
Notem que a retirada da pré-candidatura de Luizianne transformou-se nas abstenções.
Foi o ponto de equilíbrio político possível no momento.
Foi uma saída honrosa, para evitar a derrota explícita da ex-prefeita.
As regras do PT preveem resultado com maioria simples.
Ou seja, somente 1 voto depois de conquistada a metade é o suficiente. O restante seria sobra.
Mas a política não funciona assim, matematicamente.
Vencer com o máximo de apoio possível é a grande meta em processos do tipo.
Em tese, os delegados representam a base do partido.
Para onde vai esse quase 1/3 que não votou em Evandro somente o futuro dirá.
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