Pego com ar de surpresa em 2018, o Brasil vai às urnas, novamente, no próximo domingo (30), para mais um tira-teima.
O País vai retornar ao que se convencionou chamar de normalidade democrática ou seguirá alinhado, institucionalmente, ao bolsonarismo?
Nesta reta finalíssima da disputa, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) alterou regras e interferiu no andamento da refrega eleitoral.
Medidas mais duras do presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, contra a campanha de Bolsonaro, aconteceram na tentativa de frear a avalanche de fake news.
Vale registrar que o lulismo pratica os mesmos crimes – talvez, não com a extensão e expertise dos adversários, que têm muito mais tempo de serviço.
De qualquer forma, as medidas de Moraes eram o que, aparentemente, o bolsonarismo queria ou esperava que acontecesse.
Bolsonaro nunca escondeu seus métodos: passa dos limites e, quando enquadrado, mira no suposto algoz, transformando-o em inimigo número um.
É uma espécie de jogador de futebol que catimba a partida, faz cena e, quando toma um cartão amarelo, passa a xingar o árbitro.
Aqui entra a história da profecia autorrealizável.
Adaptando a teoria à estratégia bolsonarista, aconteceu o seguinte: Moraes foi induzido a agir e, ao fazer isso, confirmou a profecia de Bolsonaro.
Nesta sexta-feira (21), o presidente, em entrevista ao SBT, enfatizou a liberdade de expressão e condenou as medidas do xerife das eleições.
Assim, fagueiramente, o candidato à reeleição fez um lacinho na fita vermelha da carapuça que o presidente da Corte Eleitoral passou a usar.
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