Há cinco ex-governadores em atividade política no Ceará: Tasso Jereissati (PSDB), Ciro e Cid Gomes (ambos no PDT), Lúcio Alcântara (União Brasil) e Camilo Santana (PT). Na disputa pelo Executivo Estadual, a quina ex-palaciana deste imprevisível 2022 está assim dividida: Lúcio é apoiador de primeira hora do pré-candidato Capitão Wagner (União Brasil); Camilo vai de Elmano Freitas (PT) e Tasso, Ciro e Cid subirão no palanque de Roberto Cláudio (PDT).
A configuração atual fechou na última segunda-feira (1º), com o anúncio de que Tasso apoiará o ex-prefeito de Fortaleza à sucessão da governadora Izolda Cela (sem partido). A decisão foi o desfecho de um enredo político intrincado, que envolveu articulações nacionais, interesses locais e – tida como fator decisivo -, a reaproximação entre o senador Tasso e o presidenciável Ciro.
Por que a ida de Tasso para o grupo de Roberto deve ser vista como muito expressiva, politicamente, independentemente do aparente ocaso do tucanato em nível nacional e estadual? Simples. Há, aí, uma carga simbólica muito forte. Foi com Tasso onde tudo começou no Ceará, no seu atual estágio de desenvolvimento. O Ceará e os governos que o sucederam sabem disso. E, não por menos, em se tratando de projeto em curso, isso deverá ser explorado ao longo da campanha.
Interface do esporte com segurança pública
Diego Barreto é delegado da Polícia Civil, com pós-graduado em gestão pública. Nos meses em que esteve no exercício de mandato parlamentar, na Assembleia Legislativa, participou, ativamente, da elaboração, discussão e aprovação de projetos sociais, na interface entre esporte e segurança pública. Filiado ao PSDB, pode tornar-se importante ativo para Roberto Cláudio (PDT), que terá na abordagem do combate à criminalidade um de seus desafios de campanha.
Acrísio, o inquieto
Durante esta semana, a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) promove atividades para policiais penais. Nesta quarta-feira (3), é o Dia Estadual do Policial Penal – lembrança e homenagem mais do que merecidas. A data é fruto de projeto de lei do inquieto e diversificado deputado estadual Acrísio Sena (PT). O secretário Mauro Albuquerque participará, na sede da SAP (Rua Tenente Benévolo, 1055), de solenidade em homenagem à categoria, às 9h. Haverá lançamento de curso de educação financeira.
Tripé 1
Está em curso a confirmação de que há três itens em pré-campanha, sem os quais não se monta um palanque competitivo: coligação partidária, tempo de propaganda política e dinheiro. O tripé é intrínseco. Ou seja, garantir o apoio de siglas significa, ao mesmo tempo, peso político, espaço para difusão das narrativas e acesso a todo o eleitorado.
Tripé 2
Já quando o jogo começa para valer, outros três fatores se fazem presentes: pesquisas, debates e volume de campanha. Mais nervoso, o jogo aqui é muito mais psicológico. Desestabilizar os adversários e sua militância faz parte da estratégia. Com um diferencial: também entra o peso jurídico. Regras boas são as que me favorecem.
Importante é estar entre empossados
Muito próprio das rodas de conversa política, a ambicionada posição de campeão de votos para os parlamentos deu um tempo na crônica política. Um possível motivo foi a mega trepidação de desarrumação de estimativas, provocada pelo rompimento PDT-PT. Desde então, com cálculos e listas refeitas, muitos deputados “eleitos” ficaram de fora e outros passaram a figurar entre os bem-sucedidos. É do jogo. Faz parte da vaidade pessoal e do peso político que cada personagem terá nos anos vindouros. Fora isso, é bobagem. Não importa se será o primeiro ou o último. Vai ser parlamentar do mesmo jeito. No duro, o importante, quando a campanha terminar, é estar na lista dos empossados.
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