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Soares e sua diretoria foram eleitos por aclamação, em sessão virtual, na última segunda-feira (20), seguindo as orientações de distanciamento social

Presidente que conduziu os festejos pelo centeário do Centro Industrial do Ceará, André Siqueira deixa o comando do CIC com a certeza do dever cumprido. E quem atesta é exatamente seu sucessor, o empresário Marcos Soares: “Assumo a gestão recebendo um CIC mais moderno, inovador e democrático, fruto do grande trabalho desempenhado pelo presidente André Siqueira, o que eleva a responsabilidade da minha atuação e de toda a diretoria eleita”. Soares e sua diretoria foram eleitos por aclamação, em sessão virtual, na última segunda-feira (20), seguindo as orientações de distanciamento social para evitar a propagação da Covid-19. A nova diretoria assume num momento de incerteza quando ao impacto da pandemia na economia. O CIC, sem dúvida, terá um papel importante no apoio às indústrias cearenses para minimizar os prejuízos e apontar os caminhos da retomada do setor produtivo. E o primeiro desafio já está posto. Articular, junto com a FIEC e outras entidades, um plano de flexibilização das medidas de distanciamento social decretadas pelo Governo do Estado para combater o surto de coronavírus, que acabaram por paralisar boa parte do parque industrial cearense. Há, entre os empresários, o entendimento de que é possível encontrar um modelo seguro que concilie a necessidade de se preservar vidas com a retomada da economia.

Todo cuidado é pouco
Quanto à flexibilização do distanciamento social, é interessante observar o posicionamento do senador Tasso Jereissati (PSDB). Na última live do LIDE Ceará, o tucano voltou a recomendar cautela. “Tem que ser no momento certo e de maneira planejada”, observou, destacando que qualquer precipitação pode ser trágica para a população. Tasso já havia se posicionado de forma semelhante no início deste mês, quando o governador Camilo Santana chegou a anunciar a reabertura de parte do comércio e indústria, para horas depois voltar atrás. Um vídeo contundente do senador teria contribuído para a decisão do governador.

Dinheiro para a saúde
O senador Eduardo Girão (Podemos) decidiu destinar R$ 9 milhões em emendas parlamentares para o combate ao coronavírus no Ceará. Desses R$ 9 milhões, R$7,7 milhões são da cota das emendas de bancada. Outros R$ 1,4 milhão provenientes de emendas individuais do senador irão para 15 municípios cearenses, deficitários na saúde: Alto Santo, Amontada, Aquiraz, Banabuiú, Cedro, Guaiuba, Ibaretama, Milagres, Miraíma, Pacujá, Pontegi, Quixelô, Saboeiro, São Gonçalo, Senador Pompeu. No mês passado o senador sugeriu ao Procurador-Geral da República, Augusto Aras, uma parceria para fiscalizar a aplicação do dinheiro, semelhante à parceria firmada com o Procurador-Geral do Ceará, Manuel Pinheiro.

Apelo…
Na ânsia de conter as aglomerações de pessoas, apesar das medidas de distanciamento social em vigor, o prefeito Roberto Claudio tem procurado ajuda em todos os segmentos da população. Na última quinta-feira ele teve fez videoconferência com lideranças de igrejas evangélicas de Fortaleza.

…Geral
O prefeito apresentou os números da pandemia em Fortaleza e as ações do Município para combater o coronavírus. E conclamou os pastores a ajudarem no convencimento das pessoas sobre a importância do isolamento social, bem como na elaboração de um calendário para a retomada dos trabalhos após o pico da epidemia.

Sede única
Sem a menor ideia de quando o futebol voltará às atividades, dirigentes de clubes e federações discutem como será essa retomada. É consenso que todos os torneios devem ser concluídos, mesmo que o calendário deste ano invada 2021. Para a Copa do Nordeste, por exemplo, surgiu a ideia de uma sede única, com todos os jogos disputados em dez dias. Recife, por ser central e ter quatro estádios em boas condições – o que permitiria quatro jogos simultâneos por rodada, seria a cidade escolhida.