Opinião

Viajando – Totonho Laprovitera

Na sua confortável casa de Orós, “seu” Eliseu recebia como ninguém. Tinha a simplicidade dos grandes homens e não fazia diferença entre seus tantos amigos, do mais humilde ao mais importante. Foi um grande exemplo.

Pois bem. Certa vez, ele estava recebendo uns convidados e pediu para uma novata empregada pegar na geladeira uma garrafa de Coca. A doméstica demorou, demorou e, quando voltou, de mãos vazias, falou: – “Seu Eliseu, na geladeira só tem garrafa deitada ou em pé, eu não vi nenhuma de coca, não!” 

Já no Icó, Cizota, carcereiro da cadeia pública da cidade, foi desafiado por um velho conhecido seu: 

Certa vez, no Iguatu, Giovani me contou que após tirar uns três bifes do rosto de um resignado freguês – amputado de um braço – o barbeiro perguntou se o mesmo já havia tirado a barba com ele alguma vez e ouviu a resposta: – “Não, chefe, eu perdi o braço foi num acidente de trem em Piquet Carneiro!” 

Em Sobral, a extraordinária Luísa Ambrósio era parte da família Cavalcante da Ponte. Cuidava da cozinha da casa e dos nove filhos de dona Socorro. Torcedora número um do Guarany de Sobral, passava a grande parte do seu dia ligada nos programas radiofônicos da cidade.

Pois bem. Num belo dia, Luísa solicitou do patrão: 

Em visita a Juazeiro do Norte, um professor de língua portuguesa, fascinado com um singelo e bem caligrafado letreiro de uma sapataria, resolveu parabenizar o lojista: – “Meus parabéns pelo nome da loja Pé Sincero!”  E o lojista, fanho: – “Eu agradeço, mas o nome certo é Padre Cíncero, em homenagem ao meu Padim!” 

Deixe uma resposta

Compartilhe

VEJA OUTRAS NOTÍCIAS