Opinião

A maior ilha do mediterrâneo guarda muitos segredos e belezas. Essa região autônoma da Itália é rica em história, cultura e gastronomia, já foi um reino entre 1130 e 1816. Tem dialeto próprio, se quiser conhecer basta ouvir Brucia La Terra, música tema do filme “Il Padrinho” apelidado ridiculamente de O Poderoso Chefão no Brasil. O povo é de uma alegria contagiante e é impossível não se apaixonar pelas imponentes construções, delícias e sabores.

Chinotto é uma bebida natural feita de camomila, genziana, aspérula, chiretta, assenzio, canela e chinotto, uma laranjinha amarga parente da kinkan.

Sarde a Beccafico, famoso antipasto de sardinhas recheadas com pinoli, farinha de rosca, anchovas e passas.

Arancini é tão popular lá como a coxinha aqui! Típica comida de rua. É uma bolinha de risotto recheada, geralmente com queijo.

Couscous di pesce. Clássico de origem marroquina, apesar do nome parecer óbvio, lá quer dizer “frutos do mar”.

Pasta alla Norma. O nome foi uma homenagem à ópera de Bellini. A receita é simples: beringela e molho de tomate, finalizada com ricotta e manjericão.

Panelle é essa massa feita de grão de bico frita. Também bastante consumida dentro do pão.

Cannoli, como eu amo essa sobremesa! Depois das farras, na volta para o hotel, era lei. Essa maravilha é uma massa crocante recheada na hora com ricotta doce e pistache. Peça uma taça de Marsala e delire! Um brinde à vida e às viagens! Saúde, muuuita saúde!