“Quem quiser nadar lá em casa, é só levar a piscina.” (Sitônio da Parangaba)
Noutro dia escutei um veranista observar sobre coisas que ninguém deve fazer na piscina: Não engolir água; Não passar nada oleoso no corpo; Evitar boias; Não comer ou beber; e Não fazer xixi. Ah, ainda advertiu sobre cuidados especiais com as mulheres “naqueles dias”, e a necessidade do banho de ducha antes do tibungo.
Sobre piscinas, é sempre bom alertar sobre práticas de higiene apropriadas. Assim, na manutenção de uma piscina, é indispensável a medida certa do uso de cloro, para manter a água saudável, eliminando microorganismos causadores de mazelas, como a micose, chulé, inflamações nos olhos, nariz e ouvidos.
De primeiro, quase todas as piscinas eram retangulares, revestidas de azulejo, bastante fundas e possuíam lava-pés e cuspideira. Em algumas, ainda, havia parte para crianças, escadinha, trampolim etc. Nas dos clubes, os banhistas eram examinados por um fiscal, pois nelas não podiam se banhar quem estivesse com pereba, frieira ou pano branco. E mais, antes de mergulhar na piscina, era preciso passar pelo chuveiro.
Agora, se existia uma coisa que ficava muito difícil se controlar, essa era a de impedir alguém de urinar na piscina. Nas caseiras, comumente, o anfitrião alertava à meninada – por tabela, aos adultos – sobre a aplicação de um produto que ao se misturar com a urina mudava a cor da água.
Pois bem. Em um clube elegante da cidade, na animada manhã de um ensolarado domingo, um funcionário flagrou o jovem Zaira, virado da noite anterior e que não estava nada sóbrio, na lotada piscina olímpica.
Mas posso saber por que?
Como saber por que, rapaz?! Você está urinando na piscina!
Mas, todo mundo faz xixi na piscina…
Não de cima do trampolim!
Já, do outro lado do parque aquático, um atlético senhor de idade estava sentado à sombra, quando avistou uma exuberante senhora se derramar em uma das espreguiçadeiras, para pegar sol. Encantado, doido pra impressionar a deusa-rainha, o idoso se ergueu, foi até a borda da piscina, estufou o peito, fez várias flexões e deu uma rasante tainha, nadando centenas de metros, em diversos estilos. Tudo isso, em um curtíssimo espaço de tempo. Quando saiu da água, viu a divindade lhe espiando, com ar de admiração, dizer:
Obrigado, fui campeão internacional de natação. Por milésimos de segundo não me classifiquei para os Jogos Olímpicos de 1960, em Roma.”
Aí, a beldade se levantou, alongou, saltou na piscina, e em nado livre fez 200 metros ligeiro bala! Ao sair da água, o idoso boquiaberto bateu palmas e perguntou para ela:
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