Opinião

Na beira do rio Mississippi, no estado da Louisiana, essa cidade esbanja alegria, música e gastronomia. A impressão que tive foi a de que lá é um eterno Carnaval, lotado de gente no meio da rua, bebendo e fazendo folia o tempo todo. Possui o maior museu americano sobre a Segunda Guerra Mundial. A cozinha Cajun e Creole são a mistura das culinárias francesa e africana e deram muito certo, resultando em uma comida picante, temperada e deliciosa! Vamos dar um rolé por lá?

Ex-colônia francesa, possui uma arquitetura única. Fundada em 1718, suas varandas suspensas em ferro fundido são bastante integrativas e refletem a vida social e festeira da cidade.

Crab cake é tudo de bom! Aliás, caranguejo foi o que mais comi por lá, sempre apimentado e servido com molho à base de manteiga.

Ostras Rockefeller são um clássico de Nola (apelido da cidade). Espinafre, bacon e molho de queijo gruyére deixam essa iguaria ainda mas gostosa.

Poboy é esse sanduíche cremoso e crocante ao mesmo tempo. Camarão, ostra ou siri mole empanado são as principais opções de recheio. Seu nome vem de “poor boy”.

Crawfish com milho doce no molho cajún é um must da cidade, realmente ainda não me decidi qual dos dois eu gostei mais!

Bignet é uma massa frita coberta por açúcar de confeiteiro, é geralmente acompanhado de café de chicória. Conseguir entrar no Café du Monde para degusta-lo é uma tarefa difícil, pois tem fila gigantesca na porta 24 horas por dia.

Jazz é a música local. Eu, que sou amante do gênero, delirava em cada esquina e bar que entrava. Com certeza a maior experiência musical da minha vida, um espetáculo!

Sazerac é considerado o primeiro coquetel engarrafado da história, criado em 1838 por um farmacêutico estabelecido em New Orleans fugido da revolução dos escravos do atual Haiti. Feito de whiskey, xarope de açúcar, bitter e absinto. Um brinde à vida e à alegria que é New Orleans! Saúde, muuuita saúde!