Economia

Mês da chamada alta estação, julho caminha para a reta final com boas notícias no turismo. Para além da expectativa do setor, que projeta crescimento consolidado, empreendedores comemoram a injeção de recursos públicos para financiamento na área.

E com razão. O Ministério do Turismo anunciou, esta semana, o repasse de R$ 4,9 milhões ao Banco do Nordeste (BNB), para operações por meio do Fundo Geral de Turismo (Fungetur). O fundo destina-se, preferencialmente, aos segmentos de micro, pequenas e médias empresas do meio.

Na lista de potenciais beneficiados estão hospedagens, agências, transportadoras, organizadoras de eventos, parques temáticos, acampamentos, restaurantes, cafeterias, bares e similares.

A aplicação do financiamento pode ser feita em obras, obtenção de capital de giro ou até mesmo adquirir máquinas e equipamentos, entre outras melhorias.

Para acessar os recursos disponibilizados, os modelos de negócio devem estar inscritos no Cadastur – Cadastro de Prestadores de Serviços Turísticos.

Em todo o Brasil, de janeiro a junho de 2023, o MTur já contabiliza a contratação de mais de R$ 200 milhões em financiamentos, via Fungetur. O montante é resultado de um total de 380 operações de crédito, em condições facilitadas.

Bilionária, a indústria turística brasileira movimenta dezenas de segmentos, gerando milhões de empregos, em todo o País. Mas é importante que a atividade seja democratizada, do ponto de vista do acesso a recursos públicos, independentemente do perfil do player.

Daí a importância de ações como essa, da pasta do Turismo, em aportar mais recursos, com o objetivo de pulverizar apoios. Especialmente, sendo o BNB, com sua expertise, o operador da concessão de crédito.

A iniciativa, certamente, vai significar mais infraestrutura básica, renda e oferta de empregos, num ecossistema com forte tendência à competitividade e que passa por profundas transformações, na retomada pós-pandemia.

Desse ponto de vista, o Governo Federal, ao anunciar mais dinheiro para o Fungetur, sinaliza estar ao lado das empresas e dos empresários – de todos os tamanhos e perfis. Esse pode ser o caminho para uma atividade turística cada vez mais relevante, socialmente, e sustentável, economicamente.