Opinião

Ao casal Bete e Ricardo Bezerra.

“A esperança é o sonho do homem acordado.” (Aristóteles)

Podem me achar esquisito, mas nestes derradeiros dias de ficar em casa eu tenho assistido, ao mesmo tempo, a duas bem diferentes laives de amigos: uma de capitalistas – versando sobre exploração, cooperação e especulação – e  a outra de socialistas – abordando o utópico, o científico, o cristão, e a socialdemocracia.

Ora, eu creio no pluralismo dos fiéis às suas verdades. Não é fácil ser autêntico nos dias de hoje, quando serpentes vivem a peçonha de oferecer frutos proibidos dos jardins do paraíso deste mundo, cheio de gente a se achar deus. Portanto, eu entendo estarmos a surfar na grande onda de renovação de princípios, causada por uma tsunami virótica, que tem feito a humanidade ressignificar a sua essência em busca de novas razões de se viver.

Assim, o ter só terá valia quando for grudado ao ser. Daí, a simplicidade dos humildes os fará grandiosos. Tenho fé em Deus que o conhecimento, a arte e o bem, entrelaçados, valerão nesse processo de desenvolvimento da humanidade. Por isso, negrada, se quisermos ter um diferencial neste mundo, que sejamos nós mesmos, porque ninguém é igual ninguém. Pois é, sejamos gente e não um número de estatística.

Falando nisso, é certo, estamos engatinhando na Era de Aquário, que ainda nos trará a esperança de uma harmonia de caráter evolutivo, com pessoas mais conscientes e o amor mais presente. Assim, seremos mais evoluídos, e a humanidade entrará em uma nova fase.

Pois é, estamos em transição para essa nova era, mais afetiva, feminina e orientada por sentimentos e intuições. Na teimosa busca de respostas desconhecidas pela ciência e matéria. Aí, as evidências de “consciência coletiva” valerão no crescimento humano.

Mas espiem, essa mudança só ocorrerá se formos verdadeiramente filhos da Terra e por ela sermos responsáveis. Aí, cogitaremos mais no coletivo do que na individualidade. Agora, saibam, sem isso a Era de Aquário continuará sendo do mesmo jeito das outras, até que decidamos mudar. A escolha é simples, é a de cada um de nós. Dessa maneira saberemos sorrir sendo felizes.

No mais, não percamos tempo para sermos felizes, pois o tempo é uma riqueza que não volta, não se recupera. A felicidade, um destino a ser alcançado.