A cada cinco anos o mundo da arte volta seus olhos curiosos e cheios de expectativa para a cidade de Kassel, na Alemanha, onde desde 1955 acontece a “documenta”, uma das principais exibições de arte contemporânea do planeta – um evento de caráter pioneiro e inovador, onde tendências e discursos da arte contemporânea são antecipados. Este ano, a “documenta 15” é talvez a mais radical edição desde a sua criação.
O evento foi curado pelo coletivo indonésio ruangrupa, que estendeu convite a diversos outros coletivos artísticos do sul global, fazendo da “documenta 15” um lugar de negação da economia da atenção voltada a indivíduos, e sim um local onde discurso, ideias, lutas sociais, políticas e ambientais sobressaiam aos seus autores.
A palavra de ordem é o pensamento coletivo, onde relações e processos são muitas vezes mais importantes do que a estética ou a criação de objetos de arte. A “documenta 15 derruba” o preceito da arte saturada de teoria e esteticamente segura diante de nossos pés, ou melhor, puxa o nosso tapete, rompendo com o que muitas “documentas” anteriores fizeram quando promoveram simbolicamente a conexão capitalista entre democracia, mercado e o reino da arte.
Tive a sorte de ser guiado e iniciado ao universo da “documenta” através da plataforma Zait (www.zait.art), com a mediação atenciosa de Daniela Labra e Caroline Fucci. Aqui deixo algumas fotos do que vi e me marcou.
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