Opinião

Chico Figueiredo – Totonho Laprovitera

O sobralense Francisco Figueiredo de Paula Pessoa (1921-1990) foi um obstinado e determinado político, exemplo de homem público.

Ainda muito jovem, começou na política como líder regional do deputado Chico Monte. Graduado engenheiro agrônomo, com extensa folha de serviços prestados, foi Secretário de Agricultura, Abastecimento, Indústria e Comércio (Governo Parsifal Barroso) e por duas vezes Deputado Estadual no Ceará. Dentre tantas realizações como parlamentar, trabalhou na criação do curso superior em Medicina Veterinária da Universidade Estadual do Ceará (UECE), na estadualização da Universidade do Vale do Acaraú (UVA), e na construção do açude Edson Queiroz, em Santa Quitéria.

Pois bem. Em nome de seu bom humor, eis duas histórias de Chico Figueiredo.

Diz a boemia alencarina que, após uma puxada noitada em Fortaleza, “seu” Chico se aboletou deitado no banco de trás da camionete cabine dupla e mandou estreante motorista seguir viagem a Sobral. Ocorre que o novato era evangélico, mas por insistência do patrão ingeriu umas cervejas, saindo do seu costume. Ora, mal pegou a BR-222, o efeito da bebida bateu e, já tonto, o condutor decidiu recorrer ao patrão: – “Chega, ‘seu’ Chico, eu tô vendo duas estradas… Que que eu faço?!” Aí, cochilando, “seu” Chico indicou: – “Vá pela melhor!”

Dizem que na ânsia de praticar o bem, toda vez que viajava pelo interior do Ceará, Chico Figueiredo, então deputado, levava na caçamba da sua C-10 qualquer coisa que beneficiasse algum necessitado irmão sertanejo. E não era incomum “seu” Chico levar uma urna funerária, por exemplo, demonstrando o seu elevado espírito de solidariedade cristã. Numa dessas vezes ele viajava com seu motorista Zé Leite, quando à beira da rodagem um caboco pediu carona. A camioneta parou e em uma pernada só, o caba subiu ligeiro na caçamba, apesar de apresentar visíveis sinais de embriaguez. E seguiram viagem.

Mais na frente começou a cair uma fina chuva e, para não se molhar, o caroneiro não teve dúvida: abriu o caixão, tibungou dentro dele e caiu no sono. Adiante, um grupo acenou para a camioneta, Zé Leite parou e todos subiram na caçamba. Surpresos, estranharam a presença do caixão de defunto, mas não podiam perder a oportunidade da jipada. Mas nesse exato instante a chuva parou, o sol bateu e o caixão começou a esquentar. Aí, o bebim que estava nele acordou, abriu a tampa e, coçando os olhos, perguntou: – “A chuva parou?” Foi um Deus nos acuda e ainda bem que o chofer mal havia engatado a segunda marcha, pois apavorados, todos abriram o berro e duma vez pularam da C-10!

Tive a felicidade de conhecer e conviver com “seu” Chico e sua amada dona Didita, e me gabo de ser amigo dos filhos do casal: Fátima, Kiko, Tomás, Dedé e Alex. Ô povo bom preu querer bem!

3 respostas para “Chico Figueiredo – Totonho Laprovitera”

  1. Dr Chico e Dona Didita , casal muito querido que tive o privilégio de conhecer!!! Amo a família toda !!!!

    • Esse homem era uma das últimas esperança qui eu tinha de encontra meu verdadeiro pai que trabalho na fazenda desse doto Chico Figueredo e se dizia sobrinho de doto Chico e era chamado pelo nome de Antônio alberiano o Antônio auleriano não sei qual dos dois nome trabalhava em uma fase do de doto Chico nos anos 75para 77 em salitre não sei se realmente ele era sobrinho de doto Chico mais eu sei que quando eu era recém nascido Annecleto chego aí na casa de meus avós para min leva para que eu fosse criado por ele

    • Esse senho era umas das últimas resposta para talvez eu encontra meu pai biológico segundo minha mãe ele se dizia sobrinho de doto Chico figueredo se chamava Antônio alberiano o Antônio auleriano não sei qual desses nome entre 1975 a 1977 em qui trabalhava em uma fazenda de doto Chico em uma cidade chamada salitre no estado do ceara foi lá qui minha mãe teve esse relacionamento Anecleto o doto anecleto ainda chego a e na casa de meus avós maternos para min leva para min cria mais minha mãe não permitio

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