Opinião

O tradicional recesso de meio de ano do Congresso Nacional, que este ano está previsto para o próximo dia 18, corre o risco de não acontecer ou, no mínimo, atrasar. Isso porque, de acordo com a Constituição, o Legislativo não pode entrar em recesso sem aprovar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). O problema é que a Comissão Mista de Orçamento (CMO) só foi instalada na semana passada. A ideia de início era que ela conseguisse votar o relatório preliminar da LDO na quarta-feira passada (8), o que não aconteceu.

Agora, a toque de caixa tenta-se votar o texto, abrir prazo para emendas até esta quarta-feira (14) para votar tudo até sexta-feira (16) na comissão e no plenário. Algo que poucos parlamentares acreditam que aconteça, mesmo com os insistentes pedidos do presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG). Isso, por outro lado, beneficia a CPI da Covid, cujos líderes já vinham pleiteando a continuação dos trabalhos mesmo durante o recesso, para não interromper o ritmo da apuração, focada neste momento nas supostas irregularidades na aquisição de vacinas pelo Ministério da Saúde, ouvindo personagens envolvidos na negociação do imunizante indiano Covaxin.

Modernização
Todos os serviços da Prefeitura de Caucaia poderão ser acessados por via digital. O aplicativo Caucaia Tá On foi apresentado em live nas redes sociais pelo prefeito Vitor Valim, ontem (12). A primeira etapa é voltada para a educação. Pais de estudantes ou seus responsáveis são direcionados ao cadastro dos alunos para o recebimento de tablets da Samsung e chips, que vão auxiliar no processo de retomada das aulas. O aplicativo também servirá para acesso aos serviços de iluminação pública, limpeza, ouvidoria, bem como ações da saúde e financeiros do município.

Vacina já
O Ceará começa a receber nos próximos dias os 5 milhões de vacinas Sputinik V, compradas pelo governo estadual para reforçar e apressar a imunização dos cearenses. Por outro lado, há uma expectativa de que o Governo Federal consiga cumprir o cronograma e enviar novos lotes de imunizantes, de tal forma que possa ser antecipada a aplicação da 2ª dose de quem tomou as vacinas AstraZeneca e Pfizer. Isso, além de acelerar a imunização da maioria da população, aumentaria a proteção contra a variante indiana do coronavírus.