Opinião

Arte Cearense – Pipo Gurjão

Arte cearense

O Ceará a cada dia oferece mais produção cultural ao mundo. A arte parece correr na veia desse povo de escassos recursos. O amor pela vida e a alegria de criar se expressa na habilidade manual. Somos poetas, filósofos, historiadores, decoradores, atores, escritores e sonhadores. Viva a nossa gente! Conheça um pouco das obras e artistas da atualidade.

Marcos Oriá transita entre o orgânico de suas “mórulas” e o traço urbano, em que projeta palavras na tela e essas eclodem dos livros infantis que escreve e ilustra. O traço forte, as cores primárias e a irreverência marcam o trabalho de Oriá.

Júlio Maciel, artista multimídia, que atua nas artes plásticas, no teatro, no rádio e no vídeo, produz, em desenho, detalhes cheios de magia, sem limite entre o sagrado e o profano.

Carlus Campos esbanja cores e formas, uma síntese das experiências na imprensa como ilustrador. Os trabalhos em gravura, com suas variantes, passam por vários temas, que tomam forma em uma fusão entre o desenho e a pintura.

Mário Sanders alimenta-se do cotidiano, da poética urbana, social, sexual e espiritual que vê nas coisas e nas pessoas, e assim desenha e pinta esses fatos de forma lúdica, questionadora e irônica, despertando interesses ambíguos.

Ana Débora Pessoa cria imagens fluidas e leves. Busca insistentemente a beleza, delicadeza, leveza e equilíbrio. Em suas séries florais ela fala de dores, construindo, porém, uma estética a partir de uma visão bela sobre a vida.

Fabiana Azeredo além de artista é psicanalista, tem por marca o desenho refinado em nanquim e os questionamentos da mente humana.

Nathalie Nicolas, francesa radicada em Aracati, junta cores ao lirismo. A arte lúdica, com recortes urbanos, permeia a produção de Nathalie, que ora parece estática, na sobreposição de figuras em preto e branco sobre o colorido, ora parece dançar um balé de cores que refletem as luzes do Ceará.

Cardoso Júnior faz uma mistura de imagens da cultura de massa, dos quadrinhos, televisão, cinema, jogos de vídeogame e brinquedos, ao mesmo tempo em que guarda uma ironia e uma referência da arte popular nordestina. A técnica entra como componente do assunto a ser tratado.

Ilustre sua vida! Viva a arte de ser feliz!

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