Chocar é um dos grandes atributos da arte. Em uma escultura é possível atingir através de impressão, forma, cor, apoio e equilíbrio, visões improváveis. Subverter o usual sempre cativou artistas e admiradores. Fazer você pensar, raciocinar, indagar, duvidar, é parte da obra e seu contexto. Na verdade, somos todos crianças que admiram heróis voadores, mutantes com super poderes, máquinas do tempo e teletransporte. Amamos a arte do impossível!
Mira de Martino. Observar uma garça metálica que voa é um deleite para nós, mas claro que pouco valeria sem as belíssimas expressões das penas e pés.
David McCracken’s. A escada infinita para o paraíso, instalada em Sidney, deixa qualquer um inquieto e pensativo. Objetivo alcançado!
Hans Schuele na série simulação fractal. Leveza, forma, equilíbrio e beleza trazem o inusitado: flutuar é algo que fascina e atrai olhares.
Benjamim Shine. Um tecido esvoaçante pode até ser comum, mas não quando sugere gravidade zero. Cria forma e faz mágica.
James Cook. Romantismo derretido e erótico que junta pé com peito e cabeça. As bocas ficam só no desejo!
Alex Seton. O peso do bloco de mármore não impede a pele dos pés de enrugar. O contraste da leveza com o esmagamento gera nervosismo de imediato. Arte boa causa sensações!
Jesse Thompson. A criança está vestindo ou tirando um pé gigante? Perguntas são outra característica de obras relevantes. Um brinde à arte e à criatividade. Saúde, muuuita saúde!
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