Economia

Sindigráfica quer estimular uso de energias renováveis em parques gráficos

Fernando Hélio Martins Brito, presidente do Sindigráfica (Foto: Divulgação)

Coluna Adriano Nogueira
adriano@ootimista.com.br

Uma articulação que envolve os sindicatos das Indústrias Gráficas (Sindigráfica) e de Energia e de Serviços do Setor Elétrico (Sindienergia) visa disseminar o uso de energias renováveis, principalmente solar, nos parques gráficos do Ceará. Fernando Hélio Martins Brito, que preside o Sindigráfica, explica que a ideia é facilitar a aquisição de equipamentos de energia solar para o setor. “Estamos levantando números com as empresas associadas para tentar fazer uma aquisição de equipamentos de energia solar para as gráficas, fazendo uma compra conjunta”, explica.

De acordo com ele, o Sindienergia vai fazer um levantamento de números para exemplificar o potencial de redução do consumo de energia dos parques fabris e a viabilidade da instalação dos equipamentos, assim como do impacto em toda a cadeia produtiva na geração de gases estufa. “A grande ideia, para além da economia de energia, é conseguir que a indústria gráfica impacte cada vez menos o meio ambiente”, relata. Com base nesses dados, “vamos pleitear apoio de bancos e da própria FIEC em cima desses dados”. Fernando Hélio cita o Banco do Nordeste como um dos possíveis parceiros para financiar a instalação dos equipamentos.

Outra parceria do Sindigráfica para compras conjuntas, desta vez com o Centro Internacional de Negócios (CIN), da FIEC, envolve a importação de matéria-prima. “O CIN está ajudando a cotar preços dos papéis para compras coletivas em outros países, este processo está, inclusive, mais adiantado, já estamos fazendo cotações”, comemora.

Solar e Coca-Cola divulgam números do Água + Acesso   
A Solar Coca-Cola, que produz as bebidas da multinacional americana no Nordeste e no Mato Grosso, divulgou os resultados do projeto Água + Acesso, que trabalha, em parceria com outras empresas e instituições, a ampliação do acesso à água de forma sustentável para comunidades rurais e urbanas de baixa renda. Somente no Ceará, foram 1,2 bilhão de m³ de água para o consumo humano entre 2018 e 2020, beneficiando cerca de 38,8 mil pessoas em 32 comunidades. Bahia, Piauí e Pernambuco também receberam ações do projeto. Neste ano, a previsão da Solar é aplicar R$ 2,7 milhões em ações de responsabilidade social nos 10 estados.

“Lockdown”
Por meio do Instituto de Pesquisas e Desenvolvimento do Ceará (IPDC), a Fecomércio está levantando informações sobre a percepção da população acerca das medidas de restrição ao funcionamento dos estabelecimentos comerciais durante esta fase mais aguda da pandemia de covid-19, o chamado lockdown. O IPDC preparou um formulário virtual com 12 perguntas.

Engajamento
O próprio presidente da Fecomércio, Maurício Filizola, está fazendo mobilização pela pesquisa e solicitando que os participantes a encaminhe. Ele ressalta que a participação na pesquisa vai formar uma base de dados que “servirá para novas decisões em prol do comércio de bens, serviços e turismo”. O formulário eletrônico está disponível no site iepes.com.br.

Lide ESG será apresentado hoje 

Fabiana Oscari-Bergs, diretora-executiva do Lide Alemanha (Foto: Divulgação)
Patrícia Audi, vice-presidente de Comunicação, Marketing, Relações Institucionais e Sustentabilidade do Santander Brasil (Foto: Divulgação)

A plataforma Lide ESG será apresentada hoje, em bate papo virtual conduzido pela vice-presidente de Comunicação, Marketing, Relações Institucionais e Sustentabilidade do Santander Brasil, Patrícia Audi, e pela diretora-executiva do Lide Alemanha, Fabiana Oscari-Bergs. A plataforma vai disponibilizar conteúdos e possibilitar o intercâmbio de empresas sobre a temática ESG, que engloba governança e responsabilidade ambiental e social. “Esta é uma tendência que veio para se consolidar e é parada obrigatória para todas as empresas que querem se alinhar ao novo capitalismo, que prevê desenvolvimento sustentável em todos os aspectos”, ressalta a presidente do Lide Ceará, Emília Buarque.

Operadoras de pequeno e médio porte crescem 47% 

Adriano Marques, CEO da Wirelink (Foto: Divulgação)

As operadoras de pequeno e médio portes cresceram 47% entre março e setembro de 2020, o que demonstra como a implementação do 5G será disputada, especialmente no interior do país. O CEO da Wirelink, Adriano Marques, diz que a empresa busca parceiros para consolidar um projeto de operação conjunta, aproveitando a sua rede de fibra neutra. “É o momento de juntar forças porque é um investimento muito grande, que requer expertise em toda cadeia da rede móvel”, diz.

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