Economia

Setor lagosteiro se estrutura para agregar valor à produção local

Ainda dependendo de atualização de normas de regulação, como por exemplo, da “cota sustentável” para lagosta (limite determinado por especialistas para coleta de espécimes para não comprometer as populações do animal), o setor pesqueiro do Ceará aposta na melhoria do beneficiamento para agregar valor aos produtos e crescer a partir do ano que vem, afirma o diretor técnico do Sindifrios, Cadu Villaça. Para o empresário, “2020 foi um ano atípico”: depois de anos pleiteando o adiantamento do início da coleta de lagostas de junho para maio, “quando finalmente conseguimos, veio a pandemia”. Villaça explica que como cerca de 90% da produção é exportada, este um mês faria diferença no “posicionamento no mercado externo, porque pegaríamos um estoque mais baixo dos EUA (o maior mercado), e em teoria, teria uma melhora do mercado, e com preços mais atrativos”. No entanto, Villaça comemora a queda da norma sanitária que proibia o beneficiamento da cabeça da lagosta, que abriga 10% da carne. “Estamos falando de 400 toneladas/ano (o Ceará produz em média quatro mil toneladas), são 20 contêineres que estávamos jogando fora”, ressalta. O representante do Sindifrios ressalta ainda os estudos de viabilidade em andamento para exportar o animal vivo, “elevando o preço do quilo de US$ 15 para US$ 40, novamente na lógica de agregar valor. Mas o que precisamos agora é de apoio normativo”, conclui.

Reconhecimento internacional
As ações de enfrentamento à pandemia de covid-19 renderam ao Ceará a nota máxima – 100 pontos – no ranking de avaliação da Transparência Internacional. A organização ainda não divulgou os resultados oficialmente. O governador Camilo Santana comemorou a indicação ontem, durante live nas redes sociais. “Uma das coisas que eu sempre coloquei como prioridade é a transparência com os números e com os gastos. Nós fomos reconhecidos pela Transparência Internacional como o estado com nota máxima”, disse.

Constituição é a saída, diz Ayres Britto
Em live na última quarta-feira (29), a presidente do LIDE Ceará, Emília Buarque, recebeu o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Carlos Ayres Britto, que defendeu uma imprensa livre, um Judiciário independente e uma cidadania ativada para promover a segurança institucional e a estabilidade do país. “O que percebemos hoje é um esgarçamento do tecido social pelo acirramento dos ânimos. As pessoas estão pensando com o fígado e isso não combina com a produção dos neurônios. É preciso muito tino. Desarmar espíritos e conversar não é uma postura romântica. É entender que a Constituição é a saída mais propositiva para o debate”, disse o ex-ministro Britto.

Impacto da crise
Das 2,8 milhões de empresas ativas no Brasil na segunda quinzena de junho, 62,4% relataram para a Pesquisa Pulso Empresa, do IBGE, impactos negativos em função da pandemia. O efeito é maior entre as pequenas (até 49 funcionários): 62,7%. 46,3% das médias (até 499 funcionários) e 50.5% das grandes (mais de 500 funcionários), também sentiram o baque.

Menos vendas
Os efeitos negativos foram ainda piores no Nordeste, apontou a pesquisa do IBGE: 72,1% das empresas da região perceberam impacto. O índice ficou em 65% no Sudeste e em
62,9% no Centro-Oeste (62,9%). A Pulso Empresa considera apenas empresas relacionadas a serviços, comércio e indústria. As do ramo financeiro não integram a pesquisa.

Colosso lança chopp Colosso de Rodes
Homenageando um dos monumentos antigos da Grécia, que simboliza o Titã Hélio, o complexo Colosso Fortaleza (Colosso Lake Lounge e Zoi) lançou um rótulo especial de chopp artesanal, a partir da cerveja Colosso de Rodes, lançada com exclusividade em novembro de 2019, em parceria com a cervejaria 5 Elementos. Classificada como American Pale Ale, a Colosso de Rodes tem teor alcoólico de 5,3% eseu aroma tem notas cítricas e florais.

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