Economia

Segunda usina do hub de hidrogênio verde será anunciada em breve, afirma Maia Júnior

Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Trabalho (Sedet), confirmou que estão em andamento negociações com grandes investidores internacionais

Maia Júnior, titular da Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Trabalho do Ceará (Foto: Tapis Rouge)

Coluna Adriano Nogueira
adriano@ootimista.com.br

As negociações para ampliar os investimentos na produção de Hidrogênio Verde no Complexo Pecém continuam. Após a confirmação, em março, do acordo com a australiana Energix Energy para a construção da primeira, o governo cearense espera anunciar, nas próximas semanas, o projeto de mais uma planta industrial.
“Temos grandes investidores conversando conosco, porque o Ceará pode, pelas condições que tem e estruturou, ser um dos grandes produtores de Hidrogênio Verde do mundo”, disse o secretário do Desenvolvimento Econômico e Trabalho do Ceará (Sedet), Maia Júnior. “Ainda não temos uma data para apresentar o segundo projeto, estamos primeiro negociando com a empresa e, tendo tudo fechado, conforme a agenda do Governador, iremos anunciar”, completou.
O contrato já assinado entre Energix Energy e o Governo do Ceará prevê investimentos de US$ 5,4 bilhões. De acordo com Maia Júnior, para o governo estadual, a cada dia aumenta a certeza de que se trata de um investimento acertado. “Este projeto é uma nova economia que surge no mundo e o Ceará partiu na frente, entre todos os países da América Latina”.
Maia explicou que por se tratar de um projeto bastante complexo, o Hub de Hidrogênio Verde pode levar alguns anos para estar em pleno funcionamento. “É um projeto de longo tempo. Projetos como este, para estarem maturados, levam, no mínimo, 20 anos”, projetou. 

Regulamentação urgente
O titular da Sedet destaca que “o maior desafio é regulamentar o Hidrogênio Verde no Brasil e o próprio país adotar as políticas públicas que já existem em países asiáticos e europeus, por exemplo”. Para Maia Júnior, recursos técnicos não faltam: “engenharia e tecnologia não é problema, os insumos – água e energia –, temos em abundância”. “As questões fiscais também, porque só o Ceará possui uma Zona de Processamento de Exportação (ZPE) implantada, além de um bom e competitivo porto, como é o Pecém, com capacidade para receber navios apropriados para transportar o gás, e também existem gasodutos aqui”.

Até os EUA
Maia Júnior vaticina: “em breve, mesmo com a reação dos empresários americanos ligados ao petróleo, o governo Biden, que apoia as energias renováveis e o gás de xisto no governo Obama, vai entrar nesta política do Hidrogênio Verde. Ou seja, o mundo vai demandar políticas públicas voltadas para esta substituição das energias fósseis para gerar energia limpa”. 

Solar e eólica
Maia Júnior informou ainda que uma empresa de destaque do setor de energia eólica e solar está em negociações com o Governo do Estado, pois tem interesse em também participar do Hub de Hidrogênio Verde. Neste caso, para a construção de uma usina dentro do mar (offshore), com potência de 1,2 GW. A capacidade de geração destes tipos de energia é fundamental para a produção do Hidrogênio Verde.

Ronaldo Munhoz, CEO do Grupo Newland (Foto: Tapis Rouge)

Espaço Porsche será inaugurado hoje, no Iguatemi
O Grupo Newland vai inaugurar hoje, no Iguatemi Fortaleza, um showroom da Porsche com mais de 600 m². Inicialmente, será exibido o Cayenne Coupé E-Hybrid, ficará em exibição. Outros cinco itens também estarão à mostra, incluindo o primeiro super esportivo elétrico da marca, o Taycan. Uma equipe treinada dará orientações aos visitadores. A expectativa é comercializar ao menos 15 unidades por mês. “Estamos muito entusiasmados com a estreia da Porsche em Fortaleza e temos a convicção de que, além da demanda reprimida pelos veículos da marca, a atual linha de produtos da Porsche deve rapidamente encantar o consumidor cearense”, celebra Ronaldo Munhoz, CEO do grupo.

Ari de Sá Neto, CEO da Arco Educação (Foto: Tapis Rouge)

Arco Educação anuncia área ESG e instituto
A Arco Educação anunciou a criação de uma área de ESG (Ambiental, Social e Governança) e o lançamento do Arco Instituto, que apoiará projetos sociais e tem a meta deimpactar 100 mil pessoas. O Arco Instituto, que representará uma das frentes da nova área de ESG, também prevê a criação de uma rede com empresas e fundações interessadas em apoiar organizações sociais, a fim de estruturar um ecossistema de impacto para os jovens beneficiados pelos programas.

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