Economia

Robinson Crusoé pretende dobrar a participação no mercado de atum do Brasil até 2024

O crescimento da demanda interna e as exportações devem ampliar o faturamento de 30 milhões para 100 milhões de euros nos próximos anos

Coluna Adriano Nogueira
adriano@ootimista.com.br

Manuel Gonzales, CEO da Robinson Crusoe, projeta participação de 17% em quatro anos. Foto: Divulgação

O início das importações para os Estados Unidos de atum beneficiado no Ceará pela Robinson Crusoé, a partir de janeiro, é parte do plano de crescimento da empresa no Brasil, que pretende passar dos atuais 30 milhões de euros de faturamento para 100 milhões de euros nos próximos anos, afirma o CEO da empresa, Manuel Ramon Gonzalez Gago. Já em 2020, serão 3.750 toneladas de atum exportadas para países da América do Sul. “Queremos converter o Ceará na base industrial do grupo nas Américas”, afirma o executivo, referindo-se à unidade fabril em São Gonçalo do Amarante. Boa parte desse crescimento projetado virá da produção de atum pescado na costa cearense, que responde por cerca de 30% das operações da empresa. O restante é quase exclusivamente de sardinhas e uma pequena parte de atum, beneficiado na fábrica que o grupo mantém no Chile. Atualmente, a Robinson Crusoé detém 8,5% do mercado nacional de atum. “Acreditamos que até 2024 vamos conseguir dobrar esse percentual”, afirma. Além da importação para os EUA a partir de janeiro, a empresa – subsidiária do grupo espanhol Jealsa, quinto maior conglomerado de pescados do mundo – aposta no crescimento do mercado interno de atum.

Europa e ZPE
Gonzáles afirma que a exportação para a Europa depende de negociações das barreiras sanitárias. Porém, ressalta que o atum cearense “é um produto de excelente qualidade”. Admite ainda que, no caso de abertura no mercado europeu, será possível abrir uma unidade na Zona de Processamento de Exportação (ZPE) do Pecém: “pode ser uma alternativa, estamos em conversa permanente (com o Governo do Estado), mas precisamos da garantia de um mercado consumidor”, pondera.

VCI fatura 6 prêmios

Samuel Sicchierolli, presidente da VCI SA. Foto: Tapis Rouge

A VCI SA levou seis dos nove prêmios do 8º Top Seller Event, realizado esta semana pela RCI Brasil – maior rede de intercâmbio de hospedagens do mundo, parceira da marcas Hard Rock, representada no Brasil pela VCI. A incorporadora, presidida por Samuel Sicchierolli, é especializada em residências multipropriedade e hotelaria. Somente com os dois empreendimentos Hard Rock em andamento (Fortaleza, na Praia da Lagoinha, e Ilha do Sol, no Paraná, que devem ser entregues em 2021), são mais de 4.800 contratos por ano, tendo atingido R$ 760 milhões em vendas. A VCI SA já havia recebido da RCI Brasil a Placa de Reconhecimento Top Producer, pelas vendas em 2019 e 2020 nos dois projetos.

Mucuripe
A presidente da Companhia Docas do Ceará e da Associação Brasileira de Entidades Portuárias e Hidroviárias, Mayhara Chaves, participa hoje, às 10h30, do webinário “A Visão do Futuro para o Porto de Fortaleza”, promovido pela FGV Transportes. A palestra, seguida de debate, será transmitida nas plataformas da Fundação Getúlio Vargas.

Desdobramento
O Sistema Hapvida concluiu o desdobramento de ações, na proporção de uma para cinco. Com isso, para cada uma ação, os acionistas receberam quatros novas ações, cujos valores passaram de R$ 71,92 para R$ 14,38. O objetivo do “split”, como é conhecida a operação, é aumentar a liquidez das ações, e assim, tornar o investimento mais acessível para investidores.

CDL inicia campanha Natal de Prêmios
Começou hoje a campanha Natal de Prêmios, promovida pela CDL Fortaleza. A cada R$ 50 em compras, o cliente recebe um cupom e concorre a 05 TVs de 43 polegadas, a uma moto Yamaha e a um Toyota Etios. “Nosso objetivo é buscar formas de incentivar e movimentar a nossa economia. É por isso que campanhas como essa são tão importantes: são vantajosas para consumidores e lojistas”, explica o presidente da entidade, Assis Cavalcante.

Deixe uma resposta

Compartilhe

VEJA OUTRAS NOTÍCIAS