Economia

Após a pandemia, um novo padrão de biossegurança deve ser adotado pela indústria hoteleira mundial

Responsável por aproximadamente 105 milhões de empregos e 10% do PIB mundial antes da pandemia de covid-19, o futuro da indústria de turismo e hotelaria foi debatido na conferência Hospitality Tomorrow, que ocorreu em Londres com participação por videoconferência de 50 empresas líderes do setor no mundo. O presidente da VCI S.A. (empresa responsável pela marca Hard Rock no Brasil), Samuel Sicchierolli, participou do evento e afirmou que o segmento será profundamente transformado pela crise, pois passará a ter um novo patamar mínimo de padrão e ações para garantia da biossegurança.

De acordo com ele, a expectativa da maioria das redes de hotelaria é que “ocupação vá voltar gradativamente, mais ao menos um ano para que volte a um nível de ocupação razoável”, porém o nível de exigência será outro. Para ele, as primeiras mudanças devem ocorrer em “espaçamento de mesas; normas, produtos e acabamentos que facilitem a limpeza; redimensionamento de restaurantes com serviço de buffet”. Na avaliação de Sicchierolli, muitos destes padrões são adotados em grandes redes internacionais, porém “apenas 3% dos hotéis no Brasil são de redes internacionais”, o que vai exigir profundas mudanças no setor. Para ele, “não há dúvida” de que uma nova cultura de serviços está se impondo.

Solidariedade vale muito
Estreia no sábado (11) a campanha “Solidariedade vale muito”, criada pelo Sistema Verdes Mares (SVM) para arrecadar alimentos e outros donativos para famílias atingidas pela crise decorrente da pandemia de covid-19. A campanha consiste em um programa ao vivo com shows e participações ao vivo de artistas convidados, transmitidos diretamente das suas casas. “Estamos em um dos períodos mais delicados da história e não podíamos assistir à tudo isso de braços cruzados. É nossa missão protagonizar ações como a ‘Solidariedade vale muito’, que vai beneficiar muitas famílias e transformar a realidade de muitas pessoas”, comenta o superintendente do SVM, Ruy do Ceará.

Novo Plano Marshall
O Brasil precisará de um consistente programa de estímulos ao crescimento para recuperar os estragos que o novo coronavírus causou na economia, reafirma o documento “Por um novo Plano Marshall com as cores do Brasil”, assinado presidente da Fiec, Ricardo Cavalcante, que faz um apelo para o engajamento em torno do projeto. “Cooperação talvez seja o substantivo que melhor sintetize o fio condutor do plano de recuperação socioeconômica de que carecemos para o período imediatamente posterior ao caos estabelecido pela pandemia em curso”, afirma.

União
“Todos nós, cidadãos e cidadãs que usufruímos da vida em sociedade, devemos unir
esforços em torno de uma mesma questão: a reconstrução socioeconômica da nação”, prossegue, chamando atenção também para a necessidade de promover inovação e qualificação em massa para reestruturar as cadeias produtivas.

Conceito de nação
Outro ponto levantado por Ricardo Cavalcante é a necessidade de entendimento entre diferentes vertentes da política: “há que se transcender aos limites partidários e abraçar o conceito unificador de nação, fazendo fluir as reformas, em especial a tributária e a administrativa, abrindo caminho para que tenhamos um país mais competitivo”.

Aço Cearense celebra Páscoa com live
Para evitar a aglomeração de pessoas em tempos de isolamento social, a celebração da Páscoa do Grupo Aço Cearense deste ano será transmitida por live nas redes sociais da indústria (@grupoacocearense), no sábado (11), a partir de 16h. A transmissão será conduzida por dois religiosos, o padre José Duarte e o pastor Williams Alexandre, que darão uma benção e transmitirão uma mensagem de fé e esperança sobre o atual momento.