Economia

Pólo Químico de Guaiúba negocia com indústria paraense, adianta Paulo Gurgel

A projeção é que o complexo esteja inteiramente ocupado até 2026, no máximo; prefeitura reafirmou compromisso com empresários e gestores

Coluna Adriano Nogueira
adriano@ootimista.com.br

Marcos Soares, Izabella Fernandes, Evandro Leitão e Paulo Gurgel. Foto: Divulgação

Prestes a ser inaugurado – a previsão é que a primeira indústria comece a operar em fevereiro – o Pólo Químico de Guaiúba segue tentando atrair novas empresas. Paulo Gurgel, presidente do Sindicato das Indústrias Químicas do Estado do Ceará – Sindquímica CE (entidade que articulou o projeto junto à FIEC e ao Governo do Estado, por meio da Adece), adiantou que há negociações avançadas com uma empresa de grande porte originária do Pará. “Já temos uma indústria de derivados de asfalto, do Pará, com quem estamos em contato e que sinalizou que pode iniciar a construção imediatamente. A procura está muito intensa, as pessoas estão vendo que o Pólo de Guaiúba é uma realidade, o Governo e o município têm apoiado fortemente, isso tem gerado uma aspiração por parte dos empresários para se instalarem lá. Em breve teremos boas notícias”, garante. A expectativa é que o complexo esteja integralmente ocupado até 2026. “Acredito que no espaço entre dois ou três anos, no máximo cinco, o polo estará funcionando a todo vapor”, projeta Gurgel. Na última semana, a prefeita de Guaiúba, Izabella Fernandes (PSB) reuniu o presidente da Assembleia Legislativa, Evandro Leitão (PDT), o deputado federal Denis Bezerra (PSB), empresários e o Sindiquímica para reforçar o apoio municipal ao pólo.

As primeiras
Quem vai inaugurar o Pólo Químico de Guaiúba é a fábrica de embalagens Embraplast, que investiu R$ 8 milhões na primeira fase e vai gerar 60 empregos diretos. A projeção é chegar a 120 em dois anos. “Temos outra indústria, a CD, que já está pronta, só esperando a ligação da subestação de energia; a Fortfix, em construção, e outras estão prometendo iniciar a terraplanagem para a construção das suas fábricas ainda no primeiro semestre”, resume Paulo Gurgel.

R$ 100 mi
O investimento no projeto é de R$ 100 milhões. As 28 empresas já confirmadas para o complexo são dos segmentos de cosméticos, colchões, destilação e derivados de petróleo, farmacêuticos, plásticos, saneantes e tintas e, juntas, têm potencial para gerar dois mil empregos diretos. O setor movimenta R$ 15 bilhão/ano no Ceará.

Pelo Ceará
Gurgel afirmou ainda que em paralelo ao Pólo de Guaiúba, o Sindiquímica vai buscar estabelecer parcerias com prefeituras de cidades estratégicas no Ceará, “como as do Cariri e as da Região Metropolitana de Fortaleza”, para estimular empresas do setor químico a instalar unidades em “polos multisetoriais” nestas cidades.

CIN busca parcerias nas Américas

Karina Frota, gerente do CIN. Foto: Divulgação

O Centro Internacional de Negócios (CIN) da FIEC está levantando junto á consultoria Mirow & Co, contratada pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), oportunidades de nearshoring entre o Brasil e os países das Américas, sobretudo Estados Unidos. Neste tipo de contratação, parte da fabricação de um produto ou serviço é transferida para outro país, que tenha mais expertise e custos de produção menores naquela cadeia específica. O objetivo é reduzir custos e otimizar a produção. “São muito importantes as parcerias do CIN com instituições internacionais relevantes, buscando apoiar de forma mais consistente a indústria do Estado”, destaca Karina Frota, gerente do CIN.

 

 

Queiroz Filho cobra canal para denunciar “fura fila”

Queiroz Filho, deputado estadual pelo PDT. Foto: Divulgação

Mal começou a vacinação contra covid-19 e já apareceram casos de tentativas de burlar as regras dos grupos prioritários. Para evitar isso, o deputado Queiroz Filho (PDT) solicitou à Secretaria da Saúde um canal para denunciar os “fura fila”. “Diante da situação vivenciada e do número limitado de doses, é necessário haver a prioridade de pessoas a serem imunizadas, não sendo admitido que pessoas possam ‘furar a fila’ e desrespeitar aqueles que fazem do grupo definido pelas autoridades sanitárias”, afirmou.

 

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