Economia

Planet Smart City prepara IPO na Nasdaq até 2023

Multinacional tem dois projetos no Ceará e outros em São Paulo e Rio Grande do Norte; próximo lançamento será na Bahia

Susanna Marchionni, cofundadora e CEO no Brasil da Planet Smart City (Foto: Divulgação)

Coluna Adriano Nogueira
adriano@ootimista.com.br

Detentora de dois projetos de cidades inteligentes e inclusivas no Ceará – Smart City Laguna, em São Gonçalo do Amarante, e Aquiraz – a multinacional de urbanismo Planet Smart City está se estruturando para abrir capital em até dois anos. O IPO (oferta inicial de ações) será na bolsa de tecnologia norte-americana Nasdaq, de Nova York. “Este é o projeto, estamos trabalhando para isso. Temos projetos no mundo todo e devido a isso, a possibilidade de abrir capital na bolsa americana. Vai ser um grande sucesso, tenho certeza, porque o track record que a empresa tem é de verdade fora da curva”, disse a CEO no Brasil e cofundadora da empresa, Susanna Marchionni.

“Temos números importantes, considerando que a gente, em 2018, teve um faturamento global de US$ 5 milhões, em 2020 pulou para mais de US$ 50 milhões e a previsão deste ano é de US$ 116 milhões. Ou seja, os números estão suportando aquele que é o nosso sonho desde o começo”, completa.

Além dos mercados onde já atua, como Inglaterra (a sede da empresa é em Londres), Itália, Brasil e Índia, a Planet Smart City anunciou entrada no mercado dos Estados Unidos. O The District, projeto de US$ 58 milhões com 324 apartamentos, será construído em parceria com a incorporadora norte-americana Palladium, na cidade de Little Elm, no Texas. A previsão é que as primeiras unidades sejam entregues no segundo semestre de 2020.

Expansão no Brasil e no exterior
O passo seguinte da Planet Smart City, de acordo com Susanna Marchionni, será lançar um outro empreendimento na Colômbia. México e Indonésia também estão no radar da empresa. “A ideia é chegar a cada ano em um país diferente”, detalha Susanna. Aqui no Brasil, a Planet Smart City vai lançar, ainda este ano, um empreendimento em Camaçari, na Bahia, com características semelhantes ao projetos no Ceará. O Rio Grande do Norte também possui um empreendimento do tipo. Em São Paulo, os projetos são verticais, com 2,5 mil apartamentos.  

José Roberto Nogueira, CEO da Brisanet (Foto: Tapis Rouge)

Brisanet oficializa pedido de IPO
Agora é oficial: a Brisanet Telecomunicações deve ser a próxima empresa cearense a abrir capital na B3 (Bovespa). A companhia é a 5ª maior operadora de internet banda larga do Brasil. De acordo com publicação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), serão lançadas ações primárias e secundárias. O volume de papéis ofertados ainda não foi divulgado, mas o prospecto prevê a negociação de um lote adicional equivalente a 20% do lote inicial. A faixa indicativa de preços e o cronograma do IPO também não foram divulgados ainda. A Brisanet é líder entre os provedores independentes de internet de fibra óptica e opera em 96 cidades no Nordeste, além de sua controlada Agility Telecom, que atende 251 municípios na região.

R$ 5 bilhões
A expectativa é que a Brisanet chegue na B3 valendo R$ 5 bilhões, segundo informações da coluna Capital, do O Globo. Em abril, a empresa fundada por José Roberto Nogueira teria fechado o consórcio de bancos para concretizar seu IPO: coordenação da XP, Santander, BTG e UBS BB. O IPO deve ser majoritariamente primário, com a Brisanet colocando os recursos no seu caixa para realizar investimentos. 

Mais uma
A Canon, fabricante japonesa de câmeras digitais, anunciou que está encerrando a linha de produção de sua unidade no Brasil, na Zona Franca de Manaus. A decisão partiu da matriz e a unidade no Polo Industrial de Manaus, inaugurada em 2013, foi a primeira da marca fora da Ásia. Cerca de 40 trabalhadores devem perder o emprego.

Ricardo Cavalcante, presidente da Fiec (Foto: Tapis Rouge)

Fiec apresenta Observatório da Indústria e Hub de Hidrogênio Verde ao Grupo Polimix
O Observatório da Indústria e o Hub de Hidrogênio Verde (H2V), que está sendo implementado pelo Governo do Estado, foram os principais pontos da apresentação feita pelo presidente da FIEC, Ricardo Cavalcante, a executivos do Grupo Polimix. “Nosso objetivo é promover o desenvolvimento das indústrias brasileiras e gerar emprego e renda, através do desenvolvimento energético sustentável e do acesso a informações únicas em tempo real”, declarou.

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