Economia

Pecém poderá gerar até 9 MW a partir das ondas do mar

Complexo Pecém e a multinacional Eco Wave Power assinaram memorando para estudar a viabilidade do projeto 

Danilo Serpa, presidente do Complexo do Pecém (Foto: Tapis Rouge)

Coluna Adriano Nogueira
adriano@ootimista.com.br

O Complexo Pecém e a empresa sueco-israelense Eco Wave Power firmaram Memorando de Entendimento (MoU) para a implantação, no Porto do Pecém, de uma usina de geração de energia a partir do movimento das ondas do mar, capaz de gerar até 9 megawatts (MW). Inicialmente, será feita análise de pré-viabilidade do projeto.

“A Eco Wave Power tem uma tecnologia simples e viável, que pode utilizar as estruturas marítimas existentes do porto para produzir eletricidade limpa a partir das ondas. Isso está totalmente alinhado com os objetivos do nosso porto em se tornar o primeiro terminal portuário do mundo a realizar um teste de energia oceânica em águas tropicais, esta é a nossa contribuição para a luta contra as mudanças climáticas”, diz Danilo Serpa, presidente do Complexo. A CEO e fundadora da empresa, Inna Braverman, ressaltou que o Pecém “busca liderança e inovação na produção de energia limpa das ondas”.

Estudo da Universidade Federal do Rio de Janeiro aponta que o Brasil tem um potencial de energia das ondas estimado em 91,8 GW. De acordo com o trabalho, feito em 2019, a conversão de apenas um quinto desse potencial seria suficiente para abastecer cerca de 35% da demanda de eletricidade do País. Outro estudo, da Universidade Federal do ABC (SP), de 2020, calcula que somente a região Nordeste teria um potencial de energia oceânica estimado em 22 GW.

Latam e GOL retomam voos
Fortaleza está na lista das cidades que vão voltar a ter voos das duas principais companhias aéreas do Brasil – Latam e GOL – suspensos em razão da pandemia de covid-19. Ambas fizeram ajustes em suas malhas, ligando a Capital a pelo menos sete grandes cidades. A Latam aumentou 10 novas rotas operacionais para o trimestre que vai de julho a setembro, sendo três para Fortaleza (Congonhas, Galeão e Teresina). Já a GOL retomou rotas sem escala entre Fortaleza e São Paulo, Salvador, Recife, Manaus, São Luís e Rio de Janeiro.

AJE Fortaleza

CEO da empresa de capital venture Bossanova Investimentos, João Kepler, participa hoje, às 12h, de almoço on line da AJE Fortaleza. O Coco Bambu Meireles enviará via delivery os almoços dos participantes. “Estamos readaptando nossos eventos e trazendo bastante conteúdo para nossos associados”, diz Igor Pinheiro, coordenador geral da AJE.

Em operação
Entrou em operação ontem o cabo ótico submarino “EllaLink”, que liga a Europa à América do Sul. O valor do investimento foi estimado em Є 150 milhões (cerca de R$ 1 bilhão). O sistema deve reduzir a latência e melhorar o desempenho das plataformas de telecomunicações, permitindo a troca de conteúdo entre América Latina e Europa, sem a passagem pelos servidores dos Estados Unidos.

Neuma Figueiredo, diretora da CasaCor (Foto: Tapis Rouge)

CasaCor Ceará anuncia sede da 22ª edição
A edição deste ano da CasaCor Ceará acontecerá na Avenida Rui Barbosa, 901, na Aldeota. O endereço pertence à família Boris e tem 2,5 mil m² e 800 m² de área construída, que devem abrigar 25 ambientes. O imóvel foi projetado pelo arquiteto Reginaldo Rangel e construído entre 1973 e 1974. A mostra vai acontecer entre 7 de outubro e 17 de novembro. Neuma Figueiredo, diretora da mostra, afirma que o projeto original, modernista, vai facilitar o cumprimento dos protocolos sanitários contra a covid-19. “Todos os ambientes vão ser abertos, o fluxo do público será contínuo e a venda de ingressos, pela internet”, detalha. Ela ressalta os protocolos utilizados com sucesso nas últimas edições da CasaCor no Rio de Janeiro e na Bolívia.

 

Paulo André Holanda, diretor do Senai Ceará (Foto: Tapis Rouge)

Apoiado pelo Senai, projeto deve gerar energia limpa no campo
Em parceria com o Senai Ceará, a 3e Engenharia desenvolve um módulo de geração de energia elétrica através de dejetos orgânicos, com o conceito “plug and play” (chegar e instalar). O projeto foi aprovado no edital do Departamento Nacional da Indústria e tem como diferencial principal, em relação aos outros biodigestores, reunir todos os processos em um equipamento único e modulável, capaz de adaptar a sua capacidade de geração. O modelo final deve ficar pronto entre dois e três anos.

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