Economia

Mercado imobiliário de Fortaleza acumula alta de 60% em relação a 2020

Os dados são do Flash Imobiliário. Em agosto, destaques foram as salas comerciais, que tiveram alta nas vendas de 40% em relação a julho

Coluna Adriano Nogueira
adriano@ootimista.com.br

Ricardo Bezerra: indicadores positivos trazem boas perspectivas para os próximos meses (Foto: Arquivo/O Otimista).

No acumulado do ano, englobando todos os segmentos imobiliários, o mercado imobiliário de Fortaleza já alcançou o montante de 5.752 unidades negociadas, uma alta de 63% em relação a 2020 (quando foram vendidas 3.533 unidades). O Valor Geral de Vendas (VGV) também é bastante superior: neste ano, chegou a R$ 1,920 bilhão, um aumento de 60% em relação ao ano passado (R$ 1,196 bilhão). Os dados são do Flash Imobiliário, estudo mensal de mercado realizado pela Lopes Immobilis, divulgado nesta sexta-feira (dia 17).

Em agosto, os destaques foram as vendas de apartamentos e de salas comerciais, que tiveram um crescimento de 7% e 40%, respectivamente, em relação ao mês anterior. Entre as unidades residenciais verticais, foram comercializadas 228 unidades, com VGV de R$ 121 milhões. Essa quantidade é 10% menor que a de agosto de 2020, mas ajudou a contribuir para o acumulado do ano, que atingiu 1.717 unidades – o melhor desempenho desde 2015, quando foram vendidos 1.897 apartamentos.

Já as 14 salas comerciais comercializadas (VGV de R$ 6 milhões) representam crescimento de 20% em relação a julho. Desde o começo do ano, foram 217 unidades vendidas, um aumento de 128% em relação a 2020, e o melhor resultado desde 2015, quando foram vendidas 590 salas. De janeiro a agosto, o VGV atingiu os R$ 73 milhões, desempenho 108% acima do alcançado no ano passado.

Lançamentos residenciais
O ano de 2021 tem sido promissor para os lançamentos de apartamentos em Fortaleza. No total, as construtoras e incorporadoras apresentaram ao mercado 16 empreendimentos neste ano, 300% a mais do que no ano passado, que teve apenas 4 lançamentos. De janeiro a agosto foram 1.991 unidades lançadas, uma alta de 439% em relação a 2020. O Valor Geral de Vendas também está bem superior, no acumulado do ano, na comparação com o ano passado, com R$ 987 milhões, e uma alta de 448% (em 2020 foram R$ 180 milhões de VGV).

Econômicos
Agosto não foi tão bom para os segmentos de unidades residenciais horizontais e Casa Verde Amarela. Enquanto o primeiro teve 7 unidades vendidas (22% a menos que no mês anterior), com VGV de R$ 4 milhões (33% abaixo de julho), o segundo contabilizou 326 unidades negociadas (6% a menos que o mês anterior), com VGV de R$ 51 milhões (-7% em relação a julho).

Moura Dubeux
Para o terceiro trimestre de 2021, a Moura Dubeux anuncia o lançamento de cinco empreendimentos nos estados de Ceará, Pernambuco e Rio Grande do Norte. Juntos, os lançamentos de médio e alto padrão somam um Valor Geral de Vendas (VGV) bruto de R$ 423 milhões, e líquido de R$ 336 milhões no trimestre. Com os projetos, a Moura Dubeux soma 14 lançamentos em 2021, com VGV bruto de R$ 1,1 bilhão.

Brisanet recebe incentivos fiscais

José Roberto Nogueira, CEO da Brisanet (Foto: Tapis Rouge)

A cearense Brisanet terá redução de 75% do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e adicionais não restituíveis calculados com base no lucro de exploração do serviço de TV por assinatura por cabo, no Ceará. O benefício da Receita Federal está previsto na norma dos fundos de investimentos setoriais, por ser serviço prioritário e da área de infraestrutura, e válido por dez anos. Em outro ato da Receita, a Brisanet recebeu os mesmos benefícios do fundo da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste  (Sudene) na exploração de provedor de serviço de internet com capacidade instalada atual de 130.365 acesso/mês. O incentivo fiscal vale até 2028.

Nova lei para estimular negócios de impacto

Governador pronunciou-se sobre os atos previstos para o 7 de Setembro / Ascom/]GE

A Lei nº 17.671, que institui a Política Estadual de Negócios de Impacto, foi sancionada nesta semana pelo governador Camilo Santana (PT). O objetivo é somar esforços de órgãos e entidades da administração pública, do setor privado e da sociedade civil, para promover um ambiente favorável ao desenvolvimento de investimentos e negócios que gerem impacto socioambiental e resultado financeiro e/ou econômico positivo de forma sustentável. 

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