Economia

Melhora do cenário deve vir em agosto, projeta presidente do Grupo Geppos

Crica Bezerra adiou as expansões e reformas para 2021

Iniciando o processo de treinamento para reabertura gradual dos seus cinco restaurantes em Fortaleza hoje, o Grupo Geppos estima que o mercado deve voltar a apresentar lucro em agosto, segundo o fundador da rede, Crica Bezerra de Menezes. “Esperamos reduzir nossos prejuízos com esta abertura parcial. Porém, continuaremos trabalhando no vermelho até julho. Acredito que em agosto o mercado começará a mudar e entrará em uma nova normalidade”, resume. No entanto, ainda não é possível aferir o impacto real do período fechado: “Não sabemos qual será, pois o consumidor deverá estar com receios e com renda menor. Entretanto, a oferta também diminuiu, pois muitas operações encerraram suas atividades”, avalia.

Crica afirma que, mesmo com a reabertura, todas as bandeiras do grupo – Misaki, Geppos Italiano e Cabaña del Primo – aprimoraram as operações tanto do delivery, quanto do to go (quando o cliente vai ao restaurante apenas retirar o pedido). “Internamente, já organizamos todos os procedimentos exigidos pela legislação e outros que achamos convenientes e fizemos melhorias nas operações delivery e to go”. As reformas de três unidades, previstas para este ano, foram adiadas por enquanto: “todos os projetos prorrogados, novos investimentos para expansão somente, quem sabe, em 2021”.

Atacado
De acordo com o último levantamento da Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores – Abad, a região Nordeste concentra o maior número de empresas integrantes do ranking Abad/Nielsen: 239 atacadistas e distribuidores (36% do total), que respondem por 16% do faturamento das empresas listadas no ranking.

R$ 1,36 bilhão
Das 17 empresas que responderam a pesquisa, requisito para o ranking, as cinco maiores têm, somadas, um faturamento de R$ 1,362 bilhão. São elas: DAG Distribuidor (R$ 787,7 milhões e segundo lugar no Nordeste), Costa Brasil Distribuidora (R$ 225 milhões), Sodine (R$ 123,5 milhões), JSB Distribuidora (R$ 120,5 milhões) e Comercial Maia (R$ 105,3 milhões).

Perdas de até 90% durante o isolamento
Apesar do aumento do consumo de alguns produtos percebido durante o isolamento social, houve queda no faturamento de até 90%, de acordo com o presidente da associação cearense (Acad), José Milton Alves Carneiro. “Para as empresas que se dedicam ao abastecimento on trade (restaurantes, bares, hotéis, motéis, eventos), a queda foi na ordem de 80%. As que distribuem bebidas alcoólicas, em torno de 90%. Por outro lado, o impacto foi bem menor naquelas que abastecem supermercados com itens básicos, como alimentos e produtos de higiene e limpeza”, detalha. Segundo o empresário, ainda não é possível determinar se o setor chegará aos mesmos R$ 273,5 bi de faturamento registrados em 2019 no Brasil.

EDP reduzirá emissão de carbono
A EDP Brasil, dona da Usina Termelétrica do Pecém, assumiu o compromisso de reduzir suas emissões de carbono, aderindo ao Business Ambition for 1,5ºC – Our Only Future, promovido pela ONU. “Liderar a transição energética significa assumir o protagonismo em busca de uma relação mais equilibrada com o planeta. Na retomada pós-Covid, é fundamental adotarmos uma agenda verde para contribuirmos para a resolução da emergência climática, preservando a sustentabilidade da vida na Terra”, afirma Miguel Setas, presidente da EDP Brasil.

Antecipação de 10 anos no e-commerce
A rede de supermercados Guará comemora um “crescimento acumulado de mais de 800%” no e-commerce, segundo o diretor comercial, Flávio Figueiredo. “Tivemos uma ascenção muito forte desde o início da pandemia, parece que antecipou 10 anos para o consumidor, os aplicativos eram um futuro promissor, mas esse futuro se torno presente da noite para o dia”, avalia. Atualmente, são cinco lojas Guará e mais duas estão em construção.

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