Economia

Fortaleza vai economizar cerca de R$ 60 mi em 20 anos com micro geração de energia de solar

A Prefeitura de Fortaleza caminha para ser o primeiro ente público do Ceará a gerar a sistematizar a micro geração de energia solar. O projeto vai começar pelas duas secretarias municipais com o maior número de unidades consumidoras: Educação (SME) e Saúde (SMS), adianta o coordenador de Fomento à Parceria Público Privada (PPP) e Concessões, Rodrigo Nogueira Diogo.

Até março, a Prefeitura vai lançar três editais para desenvolvimento de projetos para eficientização, implantação, gestão, operação e manutenção de geração de energia distribuída – por painéis solares fotovoltaicos – em prédios de escolas e creches, em um edital, postos de saúde e hospitais e Instituto Dr. José Frota (IJF) no segundo e outras unidades no último. A economia será de “até R$ 42 milhões com as escolas em 20 anos (o custo atual é de R$ 14 milhões por ano), em 490 equipamentos; e de R$ 17 milhões nos hospitais (180 equipamentos)”. Em abril sai edital para outros 156 prédios, gerando economia estimada em R$ 1,7 milhão.

 

Realidade virtual na EDP

A EDP Energia (usina termelétrica do Pecém), está desenvolvendo um projeto para inserir realidade virtual e aumentanda para manutenção dos equipamentos. O produto reproduz peças em tamanho real antes do desmonte e será disponibilizado para outros agentes do setor em 30 meses. O recurso, de R$ 4,2 milhões, é do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O projeto dá “maior conhecimento sobre o ambiente onde será realizado o reparo, com a melhora do diagnóstico de falhas e desvios de processos”, afi rma o gestor da EDP, Cayo Moraes.

Sem sal

A Cagece anunciou que o edital para construção da maior usina de dessalinização de água do mar do Brasil deve sair ainda em janeiro. A projeção é que a usina, que será erguida na Praia do Futuro, seja capaz de gerar água própria para o consumo de até 720 mil pessoas por dia, diversifi cando a matriz hídrica da Região Metropolitana de Fortaleza e desafogando o sistema atual. O presidente da Cagece, Neuri Freitas, afi rma que “o agravamento da situação hídrica no Ceará” demandou o projeto, coordenado com a Secretaria dos Recursos Hídricos e com o Fortaleza 2040.

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