Economia

As ações do Instituto Liberta, que combate a exploração sexual de crianças e adolescentes, e o Comitê do Bem, que reúne empresários para ações de filantropia, devem acontecer também no Ceará, em breve. Criador de ambos e fundador da Cyrela – uma das principais construtoras especializadas em imóveis de alto padrão da América Latina – o empresário Elie Horn convocou empresários do Ceará a abraçar as causas durante a live do Lide, ocorrida ontem. No encontro virtual, ficou acertado que o presidente do grupo Sertec, Lauro Fiúza, ficará à frente do Liberta. “Lógico que vamos participar, temos que apoiar ações como esta”, afirmou o empresário cearense, que possui larga experiência em ações de responsabilidade social, graças ao Instituto Beatriz e Lauro Fiúza (IBLF), do qual é fundador. O vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Beto Studart, presidente da BSPar, será o responsável pelo Comitê, que atualmente está sendo estruturado em São Paulo. “Nós vamos ajudá-lo com muito esmero, muito carinho”, prometeu Beto. Horn explicou que o Comitê do Bem será composto por “empresários dedicados a ajudar, a fazer o bem pelos outros, contagiando o Brasil”.
Filantropo de longa data (Horn foi o primeiro brasileiro a aderir à iniciativa The Giving Pledge, criada pelo casal Melinda e Bill Gates), prometeu doar 60% do seu patrimônio em vida. “Todo bem que você faz, leva junto para a eternidade”, disse o empresário, reforçando que as doações individuais no Brasil somam apenas 0,2% do PIB, cerca de 10 vezes menos do que o valor nos Estados Unidos. De acordo com Horn, a meta do Comitê do Bem é “duplicar isso em 10 anos”. Durante a live do Lide Ceará, Horn estimulou os participantes a “dobrar o dinheiro investido em caridade”. “Ninguém precisa saber onde e quando, só dobrar”, pediu.

Brasil precisa discutir o tema
O Instituto Liberta tem um trabalho focado na “conscientização e capacitação”, segundo a sua presidente, Luciana Temer, que também participou da live do Lide Ceará. Para ela, “o primeiro passo é fazer o Brasil falar sobre esse assunto, fazer o Brasil se sentir constrangido de ter três crianças estupradas por hora”, e cobrar os governos por ações mais efetivas. A gestora ressaltou que “o Brasil é o país com o segundo maior índice de exploração sexual infantil” e falou do alto custo social do abuso e da exploração sexual infantil. “Sustentabilidade econômica não funciona sem sustentabilidade social”, completa.

Iguatemi Fortaleza reforça delivery
A experiência do Delivery Iguatemi, onde lojas participantes oferecem canais de comunicação para vender por meio do site www.iguatemifortaleza.com.br/iguatemiemcasa, foi ampliada para atender a demanda do Dia dos Namorados. Outra vantagem é poder receber o produto comprado pelo drive-thru do shopping. “O Iguatemi Express, que faz parte da nossa campanha master Iguatemi em Casa, volta agora para possibilitar e facilitar a compra dos presentes para o Dia dos Namorados ou para qualquer outra ocasião. E também nesta modalidade de venda seguimos todas as recomendações das autoridades de saúde de prevenção contra a Covid-19”, afirma Wellington Oliveira, superintendente do shopping.

Sete projetos
O Ceará é o estado com o maior número de projetos selecionados pelo Banco do Nordeste, via edital do Fundo de Desenvolvimento Econômico, Científico, Tecnológico e de Inovação (Fundeci), para apoiar pesquisa e inovação em ambiente produtivo para o combate à covid-19. São sete dos 17 projetos selecionados, de 195 inscritos.

R$ 5 milhões
Ao todo, serão R$ 5 milhões não reembolsáveis aplicados no projeto do BNB. As propostas vencedoras incluem telemedicina, higinização, diagnóstico, monitoramento de contaminados, entre outros, e podem ser consutados no endereço https://www.bnb.gov.br/web/guest/fundeci/editais.

Horário de funcionamento ampliado
A partir de amanhã (13), as lojas do Centro, segundo o plano de reabertura responsável, passam a funcionar aos sábados, entre 8h e 14h. Nos dias úteis, o horário permanece o mesmo: de 10h às 16h. O protocolo de segurança deve continuar a ser seguido à risca, lembra o presidente da CDL Fortaleza, Assis Cavalcante. “Até porque se o consumidor não se sentir seguro naquela loja, ele não compra. Então, é obrigação nossa manter esse padrão”, ressalta.