Economia

Conceito ESG pode ajudar empresas e governos a enfrentarem melhor os efeitos da pandemia

Lide Talks ESG debateu governança Ambiental, Social e Corporativa com a participação de Patricia Audi, executiva do Santander Brasil, e Fabiana Oscari-bergs, do Lide Alemanha

Patrícia Audi, vice-presidente executiva de comunicação, marketing, relações institucionais e sustentabilidade do Santander no Brasil (Foto: Divulgação)

Coluna Adriano Nogueira
adriano@ootimista.com.br

A filosofia ESG – governança Ambiental, Social e Corporativa – pode estar presente nas ações de empresas e governos de todos os portes e se faz mais necessária neste momento da pandemia, quando muitas empresas e pessoas – não apenas no Brasil, mas em todo o mundo – passam por dificuldades econômicas. Esse foi um dos aspectos observados por Patricia Audi, Vice-presidente Executiva de Comunicação, Marketing, Relações Institucionais e Sustentabilidade do Santander Brasil, durante palestra online no Lide Talks ESG Ceará, nesta quinta-feira (dia 25). “Qualquer solução para problemas nacionais tem que passar por um arranjo do setor privado com o setor público. A iniciativa privada não pode mais se eximir das responsabilidades. Existe um grande desconhecimento entre os dois setores, mas precisamos de entendimento e aproximação”, disse. “Esse momento de isolamento, tensionamento e medo, pessoal e de sobrevivência das pessoas e das organizações, trouxe a reflexão sobre o que é importante para a nossa vida, e as empresas também se fazem a mesma reflexão. A pandemia trouxe para o presente muitos valores que havíamos planejado para anos no futuro”, constatou a executiva.

O termo ESG está relacionado aos fatores centrais na medição da sustentabilidade e do impacto social de um investimento em uma empresa ou negócio. Esses critérios, presentes na avaliação de negócios em todo o mundo, ajudam a determinar o desempenho financeiro futuro das empresas.

A experiência da União Europeia    
Fabiana Oscari-bergs, Diretora Executiva do Lide Alemanha, também participou do Lide ESG. “O diálogo entre os setores público e privado será fundamental para amenizar a situação. Os governos regionais estão entrando em acordo, para que todos possam se adaptar às mesmas regras”, disse, citando a recente desistência do governo alemão em implementar mais um lockdown. “A UE nunca esteve tão unida quanto agora, pois os países estão sendo obrigados a pensar juntos no futuro, o que tem tudo a ver com o ESG, é uma alternativa focada no presente e no longo prazo”, observou.

Pré pago
Líder no segmento de recargas internacionais de telefonia, a multinacional Ding identificou em pesquisa que cerca de 60% dos brasileiros usaram crédito de celular pré pago nos últimos seis meses, ante 53% da média global. Foram ouvidas sete mil pessoas no Brasil, Estados Unidos, Reino Unido, França, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Catar, Indonésia e Filipinas.

Flexibilidade
“De todos os brasileiros pesquisados, 90% disseram que usar telefones pré-pagos foi uma escolha que fizeram por motivos como flexibilidade, em oposição a apenas 4% que disseram que não tinham outras opções no mercado. Esses fatos nos sugerem que ainda existe um grande potencial de crescimento no mercado pré-pago em todo o Brasil”, detalha Mark Roden, fundador e CEO da Ding.

Marcelo Quinderé, fundador e CEO da WillFly (Foto: Divulgação)

WillFly oferece acompanhamento por drones para conferências
A startup cearense WillFly, fundada por Marcelo Quinderé, está desenvolvendo soluções de apoio para reuniões remotas, como o acompanhamento de operações à distância via drone, permitindo que clientes assistam voos gravados ou em tempo real – com a possibilidade de falar com o piloto, na hora, e indicar por onde o drone deve voar – em teleconferências. “Nossa estratégia inicial é penetrar pelos mercados de engenharia, gerenciamento de obras e rochas ornamentais. Já validamos a utilização deste produto em diversos outros segmentos, mas estamos buscando crescer com método”, destaca Quinderé. Para ele, as principais vantagens são aumento de frequência de monitoramento, redução de deslocamentos e transparência no relacionamento com stakeholders externos.

Armando Abreu, presidente da Qair Brasil (Foto: Divulgação)

Aneel autoriza operação comercial de usina eólica da Qair Brasil 
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) liberou as unidades geradoras UG5, UG6 e UG7 da EOL Serrote VIII, de 4,2 MW cada, totalizando 12,6 MW de capacidade instalada. Localizada no município de Trairi, no Ceará, a usina é de titularidade da Serrote VIII Geração de Energia Elétrica S.A, pertencente a Qair Brasil, presidida por . A operação comercial teve início na última terça-feira (23). A informação foi divulgada no Diário Oficial da União.

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