Economia

Capitão Wagner descarta ser candidato a vice e pretende anunciar dois apoios em abril

Capitão Wagner afirma que esperava inicialmente uma coligação com oito partidos, mas espera chegar a junho com o apoio de nove ou 10 legendas

A possibilidade de abrir mão da cabeça de chapa para concorrer a prefeito de Fortaleza em outubro para apoiar o pré-candidato do PSL, Heitor Freire, e concorrer como vice em troca de apoio para a candidatura ao Governo do Estado em 2022 foi descartada pelo deputado federal Capitão Wagner (PROS). “Diante do cenário e das pesquisas, não tem como deixar de encabeçar uma candidatura para ser vice de qualquer outro candidato, seria até desrespeito ao meu eleitor”, afirmou, ressaltando que conversa com o PSL, PSDB e vários outras legendas, porém, ressalta não poder “tratar de 2022 sem ter passado por 2020, aceitar um acordo como esse seria trabalhar como se a vitória fosse certa, e não é, precisa trabalhar muito para que de fato a gente tenha condição de vencer a eleição”.

O deputado federal afirma que cinco partidos já fecharam questão em torno do seu nome e “outros dois estão pré acordados e devem ser anunciados no começo de abril”. “Podemos chegar nas convenções de junho com nove ou 10 partidos, a perspectiva era oito”, conclui. Na última segunda-feira, Freire, o nome mais cotado do PSL para disputar a sucessão de Roberto Cláudio, afirmou: “eu pessoalmente convidei o Capitão Wagner para ser meu vice, mas de uma forma muito bem fundamentada, porque obviamente ele é um nome muito conhecido e forte no Ceará”. Ele poderia me apoiar para prefeito, fazermos um bom trabalho e eu apoiá-lo para o governo em 2022”.

O mais fiel da base
Heitor Freire justifica o convite: “o Capitão Wagner é um amigo pessoal, temos uma boa conversa sobre as candidaturas, o inimigo é comum e existe uma oligarquia política que precisamos derrubar”. Questionado sobre se espera apoio do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para a disputa de outubro, Freire se disse “o deputado mais fiel da base”, mas ponderou que nas eleições municipais “a questão municipal é muito mais interna, no âmbito federal as propostas são previdência, aborto, porte de arma, e na campanha municipal o povo está preocupado é com a falta de remédio no posto de saúde, com esgoto na porta de casa, é muito pessoal”.

À espera da concessão
O processo de concessão do Terminal Marítimo de Passageiros (TMP) do Porto do Mucuripe ocorrerá no próximo dia 27, em Brasília, e poderá passar para a iniciativa privada ainda este ano. O equipamento que recebeu seis cruzeiros e 5,4 mil turistas desde dezembro de 2019 – com os outros quatro programados até o fim do mês, pode passar de 16 mil – tem lance mínimo de R$ 1,6 milhão, voltados para melhorias, além de parcelas mensais de R$ 54.435,28. O período de concessão é de no mínimo 25 anos e no máximo 70. “Com a concessão conseguiremos dedicar mais esforços ao transporte de cargas”, afirma a presidente da Cia Docas, Mayhara Chaves.

Pela família
A posse da nova diretoria do Instituto Brasileiro de Direito da Família (IBDFAM) no Ceará vai ocorrer na sexta-feira, 13, às 9h, no autitório da Associação Cearense do Ministério Público. Tomarão posse Lincoln Mattos Magalhães e a vice, Gabriela Nascimento Lima. Na programação, palestras sobre Direito da Família com acesso mediante doação de uma lata de leite em pó.

Competitividade
O curso Inovação Competitiva para Produtividade e Competitividade, do Insituto Euvaldo Lodi (IEL/Fiec), está com inscrições abertas. As aulas serão entre os dias 23 e 27 de março e abordarão a integração das inovações corporativas com as estratégias empresariais. O curso será ministrado pelo doutorando em Administração e Controladoria (UFC) Raphael Campos.

Íris estimula iniciativas de governo digital no Ceará
Criado para estimular plataformas de governo digital, o projeto Irís, tocado pela Casa Civil, tem integrado processos dos diferentes órgãos do Governo do Estado. A orientação do governador Camilo Santana é implementar o governo digital até 2022. “Precisamos cooperar para inovar e inovar para competir. E mudar a forma como interagimos com os cidadãos ao praticar as políticas públicas. Somos hoje o que podemos chamar de incubadora de inovações”, afirma o titular da pasta, Élcio Batista.

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