Economia

Brasil precisa voltar a gerar uma boa imagem para atrair capital externo, afirma Levy

Ex-ministro afirma que “o investidor, quando vem para o Brasil, quer saber qual é a visão de país. Eu acho que nós temos que ter muita atenção para projetar essa visão”

Joaquim Levy comandou o Ministério da Fazenda, o BNDES e o Bradesco. Foto: Elza Fiuza/Agência Brasil

Convidado para a live do Lide Ceará realizada ontem, que discutiu crescimento sustentável do Brasil, Joaquim Levy, doutor em Economia que ocupou diversos cargos estratégicos no governo federal nas últimas décadas, alertou que o Brasil precisa estar atento à imagem que projeta no exterior para atrair capital estrangeiro no pós-pandemia.

“O investidor procura saber qual é a visão da empresa, então o investidor, quando vem pro Brasil, quer saber qual é a visão de país. Eu acho que nós temos que ter muita atenção para projetar essa visão de país. Durante muito tempo conseguimos projetar a imagem de um país que tinha muitos problemas, mas que tinha algumas ideias de como enfrentar esses problemas com algum sucesso”, disse, evitando citar o atual presidente. Levy ocupou a presidência do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no início da gestão Bolsonaro.

Para Levy, os investidores estrangeiros “observavam a questão da demanda interna de uma maneira positiva, às vezes até positiva demais”, e que há “boa vontade com o Brasil, o que não pode é trabalhar contra isso”. Ele propõe, para projetar novamente uma boa imagem do Brasil, “aproveitar a oportunidade energética, que nenhum país tem”, referindo-se ao potencial de geração de energia renovável, e “saber o que que a gente quer pro Brasil, e tem que ser um Brasil que inclua toda a população”.

Reforma administrativa como prioridade
A reforma administrativa, pelo seu impacto nas contas públicas, é a reforma mais urgente para o Brasil, até mesmo mais importante do que as reformas fiscal e tributária, defende o vice-presidente da CNI e presidente da holding BSPAR, Beto Studart. Durante o encontro do Lide, Studart afirmou ser necessário “racionalizar a mão-de-obra, diminuir o tamanho do estado para aí poder definir, via reforma tributária, o tamanho da carga que o brasileiro poderia pagar”.

Programa de aceleração
Até o próximo dia 22, a Endeavor receberá inscrições para o seu programa de aceleração. O objetivo da organização internacional é incentivar novos empreendimentos com potencial de impactos econômicos e sociais positivos. Serão selecionados 60 projetos, que terão mentoria com especialistas por cinco meses. “Nesse momento de crise mundial, a capacidade do empreendedor adaptar seu modelo de negócio e sua estratégia de crescimento irá determinar o desenvolvimento da empresa pós crise”, avalia Marco Antônio Mazzonetto, responsável pelo Scale-Up Endeavor.

Beach Park doa 48 toneladas de alimentos

Perto de alcançar a meta de arrecadar e doar 50 toneladas de alimentos (sendo 30 toneladas oriundas de recursos da empresa), o Beach Park já entregou 48 toneladas de alimentos para famílias que vivem do turismo e moram em Aquiraz, onde o complexo está instalado. As doações serão direcionadas para 2,3 mil famílias das localidades de Prainha, Batoque, Iguape, Caracará, Tapuio, Aquiraz Sede, Tapera, Praia do Presídio, Patacas, Caponga da Bernarda, Justiniano de Serpa, Praia do Japão, Pau Pombo, Serpa, Machuca, Barro Preto, Lagoa de Canas, Araças, Lagoa Seca, Riviera, Vila Cabral, Camara e Lagoa de Cima. É possível colaborar pelo site beachpark.com.br/doacoes.

Enel negocia
A Enel Distribuição Ceará lançou o Portal de Negociação, pelo site e por aplicativo, para oferecer condições de parcelamento de débitos com a empresa. “É mais uma facilidade que a Enel está oferecendo. Com poucos cliques, o cliente escolhe o valor que pretende dar de entrada e o número de vezes do parcelamento”, explica Márcia Sandra, Diretora da Mercado da Enel Brasil.

Flash Imobiliário
Logo mais, às 9h, o sócio-diretor da Lopes Immobilis, Ricardo Bezerra, vai apresentar um panorama do mercado imobiliário local. Ele garante várias novidades além do balanço das vendas de maio. Inclusive, um novo levantamento dos empreendimentos que serão lançados pelas construtoras ainda em 2020.

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