Economia

Amêndoas do Brasil projeta crescimento da demanda por castanha para ingredientes

Coluna Adriano Nogueira
adriano@ootimista.com.br

Com a safra do caju já iniciada, a expectativa das indústrias beneficiadoras de castanha é reverter a retração do mercado no primeiro semestre, causada pela pandemia de covid-19. “Esse ano devemos ter resultados muito parecidos ao do ano passado, talvez um pouco abaixo, o que é bom para um ano tão atípico. No mês de maio houve uma retração, mas já melhorou em junho, em julho voltou à normalidade e agosto foi muito bom”, avalia Antônio José Carvalho, fundador da Amêndoas do Brasil, umas das quatro grandes beneficiadores de castanha do Ceará.

O empresário não fala em percentuais ou valores, mas afirma que o segmento onde há maior potencial de expansão é o de ingredientes – castanhas trituradas para misturas de bolos e massas, barras de cereais, entre outros. “A castanha de caju tem sido muito utilizada como ingrediente porque hoje há uma demanda grande por produtos saudáveis. A saudabilidade tem crescido muito no mundo todo”, conclui.

Para Carvalho, será preciso investir no setor primário nesta retomada: “é pra ter mais de atenção dos governos, assim como têm os demais setores da agricultura. Não falo em subsídio, mas assistência técnica, chegar junto do produtor para que ele consiga ter uma produção viável e que o motive”.

Aeris II é inaugurada no Pecém
Inaugurada nesta semana, a segunda unidade fabril da Aeris Energy, companhia produtora de pás para torres de usinas eólicas, deve abrir 700 postos de trabalho até o fim deste ano. A Aeris Pecém II fica a 15 km do Porto do Pecém e próxima da primeira unidade do grupo, que também fica no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP). “Esse é mais um dia que ficará marcado em nossa história. Quanto orgulho e emoção por inaugurar nossa segunda planta produtiva. Além de aumentar nossa capacidade produtiva, vamos empregar milhares de pessoas e continuar fazendo a diferença em nossa região. Esse é o Poder do Movimento de mais de 5 mil protagonistas!”, postou o CEO da Aeris Energy, Alexandre Negrão.

GT da Fiec encerra discussões
Ao longo dos últimos meses, um grupo de trabalho composto por economistas e representantes do setor produtivo cearense analisou os cenários e discutiu propostas para acelerar a retomada da economia no Ceará. A iniciativa organizada pela Fiec deu origem à “Plataforma para o Desenvolvimento Industrial Cearense”, que deve ser apresentada pelo presidente da federação, Ricardo Cavalcante, no próximo dia 24. A última reunião para elaboração das propostas, que serão apresentadas a todas as esferas de governo, foi realizada ontem (10).

Competitividade
Coordenador do Grupo de Trabalho, o vice-presidente da Fiec, Carlos Prado, resume: “é um trabalho que pretende analisar a situação das empresas, ver onde estão as falhas e como poderiam ser corrigidas e, diante da tecnologia que já se encontra disponível, tornar as empresas cearenses as mais competitivas possíveis”.

Capítulos
O documento que será apresentado é divido em três capítulos: Contextualização, Pilares do Desenvolvimento Industrial Cearense e Proposições. No primeiro capítulo, foram analisadas 121 indústrias locais, de diferentes segmentos. Estas são a base das proposições, onde estarão recomendações para cada um dos setores estratégicos.

Proenergia terá ambiente de negocição
Presidente do Sindienergia (que recentemente recebeu a certificação de qualidade ISO 9001 versão 2015), Benildo Aguiar está acertando os últimos detalhes do Proenergia 2020, que ocorrerá nos dias 15 e 16 de outubro, totalmente online. “Queremos implantar nesse evento uma sala exclusiva de negociação, para formalizar parcerias, vendas e propostas, queremos fazer de uma forma que traga resultados imediatos para os participantes”, adianta Benildo.

Deixe uma resposta

Compartilhe

VEJA OUTRAS NOTÍCIAS