Economia

Braço da gigante de turismo Globalia, a Air Europa espera retomar voos em julho; benefícios do programa SUMA foram prorrogados por seis meses

A expectativa com a retomada gradual das atividades econômicas na Europa tem movimentado também o setor aéreo. A Air Europa, que opera a rota Madri-Fortaleza-Madri, espera retomar os voos para o Brasil em julho. “A programação final ainda não está definida, mas temos planos para voltar em julho. Tudo dependerá das aberturas dos países da Comunidade Europeia”, afirma Gonzalo Romero, diretor da companhia no Brasil. Ele explica que o setor aguarda os encaminhamentos de uma reunião que será realizada em Bruxelas na próxima semana “para confirmar nossa programação, mas sempre sujeito à abertura dos países da Europa e também do Brasil, em relação a autorização do ingresso de estrangeiros”.

No entanto, a Air Europa já anunciou novos padrões de limpeza e seguraça, como o uso de desinfetantes hospitalares; distribuição de máscaras, luvas e lenços desinfetantes para passageiros e tripulantes, em todos os voos; redução de elementos de contato, como revistas; serviço de bordo em kits individuais e com comidas cozidas em voo; reforço nos canais de atendimento online para diminuir interação entre pessoas e prorrogação por seis meses do programa de vantagens Air Europa SUMA, para que os clientes com beneficícios vencendo no período não percam o direito.

EDP lucra R$ 271 milhões
No primeiro trimestre deste ano, a EDP, que opera a Usina Termelétrica do Pecém (UTE), registrou lucro líquido de R$ 271 milhões no Brasil. A receita líquida foi de R$ 3,3 bilhões e o EBITDA (lucro das amortização), R$ 698,5 milhões, apenas 1% a menos do registrado no primeiro trimestre de 2019. Antes da paralisação das atividades por conta do avanço da covid-19, a EDP tomou medidas para proteger o caixa, como redução da distribuição de dividendos para 27% do lucro líquido de 2019 e postergação para 2021 de parte do investimento previsto para 2020.

A imagem do Brasil
Mesmo evitando mais um embate direto com o presidente Jair Bolsonaro, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Felipe Santa Cruz, se disse apreensivo com os rumos do país durante live organizada pela seção cearense da OAB, ontem (7), junto com o presidente local, Erinaldo Dantas. “Qualquer ser humano de média compreensão deve estar preocupado. A imagem do Brasil no mundo não é mais de uma democracia clássica, estável”, avaliou. Santa Cruz criticou os ataques do governo ao STF e Congresso e disse que a luta deve ser “pelo avanço das instituições, pelo aperfeiçoamento”, e que cabe à OAB “vigilância serena e pedir foco na covid-19, a luta partidária não cabe à Ordem”. Também lembrou que a “prioridade e energia do povo brasileiro têm que estar direcionadas para a vida”.

Desigualdade
O IBGE aferiu a massa de rendimento médio mensal real da população ocupada do Ceará em 2019 e chegou à média de R$ 5,8 bilhões. O resultado é 10% maior que a média de 2018. Desse valor, cerca de 0,8% está nas mãos dos 10% dos trabalhadores com menor renda, enquanto os 10% com os maiores rendimentos detinham 45,7% da massa salarial.

Consultoria e solidariedade
A Gomes de Matos vai começar a segunda rodada de consultorias gratuitas para pequenos empreendedores afetados pela crise. A meta é selecionar 100 empresas, que podem se cadastrar no site da consultoria. Entre os critérios para a seleção, está a geração de empregos diretos, devido ao impacto gerado pelos postos de trabalho.

Mayahara Chaves é a primeira mulher à frente da Abeph
Pela primeira vez em 62 anos de fundação, a Associação Brasileira de Entidades Portuárias e Hidroviárias (Abeph) está sendo presidida por uma mulher. Mayhara Chaves, presidente da Companhia Docas (também foi a primeira mulher a dirigir a empresa) foi eleita para o biênio 2020-2022 e já assumiu o cargo no último dia 6. Na ocasião, declarou a principal meta da sua gestão: incorporar o setor de hidrovias na Abeph novamente.