Economia

Aço Cearense deve crescer 30% este ano e retoma projeto de ampliação no Pará

Ampliação da siderúrgica do Pará, projeto iniciado em 2014, deve dobrar a atual capacidade de produção da unidade

Coluna Adriano Nogueira
adriano@ootimista.com.br

Puxado pela alta do consumo de itens para a construção civil decorrente do Auxílio Emergencial, o faturamento do Grupo Aço Cearense deve crescer cerca de 30% este ano. “Acho que 30% ou mais, deve chegar a uns R$ 3,6 bilhões”, comemora o fundador, Vilmar Ferreira. No ano passado, o faturamento chegou perto de R$ 2,9 bilhões.

Com o bom resultado deste ano, a expansão da Siderúrgica Norte Brasil (Sinobras), no Pará, foi retomado. Vilmar explica que o projeto foi iniciado antes da crise de 2014, mas as adversidades o obrigaram a adiar. Quando concluído, o projeto vai dobrar a capacidade de produção. “Já temos os equipamentos comprados, mas estavam parados, esperando que as coisas melhorassem. Como nesse ano o resultado foi bom, voltei a desenvolver esse projeto”, adianta.

O empresário, que começou no ramo do comércio de bebidas nos anos 1970 e hoje comanda um conglomerado com mais de quatro mil colaboradores e unidades fabris no Pará, Ceará e Paraíba, avalia que a crise foi superada na sua empresa, mas que o Brasil não deve superar a estagnação tão cedo: “devemos ter dois anos muito difíceis”. “Acho que vamos ter uma crise grande, e a construção civil vai sofrer a partir de maio, por aí”.

Política econômica equivocada
Vilmar afirma que já superou seis crises e avalia que a causa desta é a condução errada da política econômica. “Nós não temos uma política econômica, temos um ministro da economia que travou a renda das famílias, que não dá aumento real de salário, e ainda os juros na ponta muito altos”. Ele explica que a Selic, mesmo a 2%, “é o juro dos grandes, mas para tomar no mercado ainda chega a 310% no caso do cartão de crédito, e temos 90% da população que ganha abaixo de três salários mínimos”.

Guedes
“Joaquim Levy acabou com o país em poucos meses e de lá pra cá só tivemos ministros do mercado financeiro. Eles direcionam a política para o mercado financeiro, não para o setor produtivo. E o pior de todos é o Paulo Guedes, que faz tudo o contrário do que devia fazer. Não tem um indicador econômico que ele prometeu e se possa dizer que cumpriu. Nenhum”, dispara.

Situação difícil
Vilmar completa que “o Brasil realmente está mergulhado em uma situação difícil, meus colegas empresários deviam entender que os nossos negócios dependem de uma política econômica ajustada”. “É um ano que já começou muito ruim antes da pandemia, o ministro dizia que ia crescer 4% e decresceu 2,5%”, exemplifica.

Gomes de Matos estreia nova marca
Novos produtos foram incorporados ao portfólio da Gomes de Matos Consultores Associados, que acaba de lançar nova marca. “A Gomes de Matos viveu uma experiência ímpar, desde o início da pandemia. Tivemos que reinventar todo nosso modelo e estrutura organizacional, diversificando também nossa atuação para oferecer serviços baseados em novas necessidades digitais do mercado”, afirma o vice-presidente, Eduardo Hamdan. Foram incorporados ainda novos serviços, como o “Hub de Comunicação”, “Finklab”, “Meu Gestor” e “GM Solutions”, focados na digitalização e na celeridade nos negócios, explica o sócio da Gomes de Matos.

Sefaz engajada no Novembro Azul
Assim como no mês passado, quando a sede da Secretaria da Fazenda do Ceará (Sefaz-CE) ficou iluminado de rosa em alusão ao mês dedicado à prevenção do câncer de mama, em novembro o edifício da década de 1920, na Pessoa Anta, está iluminado de azul. A iniciativa visa lembrar os homens para a necessidade de prevenção e diagnóstico do câncer de próstata, mote do Novembro Azul. Ao todo, são 32 holofotes voltados para a fachada.

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